Marcos Couto quer Angra do Heroísmo novamente como Capital Açoriana da Cultura

O candidato do PPD/PSD à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo pretende voltar a ter a cidade como a Capital Açoriana da Cultura, regressando a tempos de hegemonia regional.

“A Terceira sempre foi uma terra de Cultura e Angra, em particular, nos tempos de Sérgio Ávila e Luísa Brasil, era considerada a Capital Açoriana da Cultura”, recorda Marcos Couto, lamentando que “nesse aspeto, tal como em muitos outros, infelizmente, perdemos esse predomínio”.

“Isso é algo que quero recuperar”, realçou o social democrata.

No entender do candidato, a Cultura de um povo “divide-se, basicamente, em duas dimensões. Por um lado, aquilo que, como povo, temos das nossas tradições, da nossa forma de estar, e a forma como as transmitimos a quem nos visita, e, por outro lado, temos o que recebemos dos agentes culturais que nos visitam”.

“Neste campo, não entender esta dupla realidade que é a vivência cultural de um povo é tornar manca a sua Cultura, a sua vivência essencial como a do povo Terceirense”, realçou.

Para Marcos Couto, “a vivência e a mostra da nossa realidade cultural deve ser apoiada”.

“Apoia-la nas suas manifestações e apoiar as entidades promotores dessa Cultura vai melhorar a sua qualidade, fazendo-a chegar aos mais jovens, perpetuando-a no tempo”, salientou.

O candidato autárquico afirmou que, apesar de existir no momento maior facilidade de acesso ao exterior do arquipélago, “essa é uma realidade que, ainda, não está ao alcance de todos”.

“É preciso dar a possibilidade às pessoas de assistirem, na sua terra, àquilo que de bom se faz por esse mundo fora”, referiu, “permitindo experiências enriquecedoras aos nossos artistas”.

Marcos Couto dá os exemplos da Orquestra Angra Jazz e do Encontro de Bandas Filarmónicas, como expoentes socio culturais, enriquecendo as escolas de música por toda a ilha e melhorando as performances dos músicos Terceirenses.

Para coordenar “este fervilhar cultural” no concelho de Angra do Heroísmo, o candidato social democrata propõe a criação de uma direção artística que coordene as duas principais salas de espetáculo do cidade — Teatro Angrense e Centro Cultural e de Congressos — fazendo, ao mesmo tempo, chegar a todas as freguesias do concelho as diferentes manifestações culturais que serão promovidas ao longo dos próximos anos.

“Angra precisa de voltar a ser a Capital Cultural dos Açores porque ser Terceirense é, efetivamente, ser diferente”, destacou Marcos Couto.