Saúde. PSD realça trabalho do Governo da Coligação em prol dos utentes açorianos

A deputada do PSD/Açores Ana Quental realçou hoje “o trabalho que está a ser efetuado pelo Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM) em prol dos utentes do arquipélago” e “face à pesada herança deixada no setor da Saúde pelos executivos socialistas”.

A social-democrata lembrou que, “dessa pesada herança que este Governo recebeu do anterior executivo PS fazia parte uma dívida a fornecedores que excedia os 145 milhões de euros, no final de 2020”, adiantou.

“Essa dívida era relativa aos três hospitais e às unidades de saúde da região, pelo que os danos causados na economia foram extensos. E a ela teremos de juntar o passivo atingido pela empresa pública Saudaçor, que ultrapassava os 811 milhões de euros, isto numa entidade que fugia ao escrutínio público, e para a qual nenhum dos vários governos socialistas conseguiu evidenciar qualquer vantagem resultante da sua criação em 2004”, lembrou Ana Quental.

A parlamentar do PSD/Açores realçou “o trabalho diário desenvolvido pelo Governo da Coligação para melhorar a qualidade do Serviço Regional de Saúde, assim como escrever uma nova página, como já se fez, em 2021 e 2022, com o HDES a pagar 16 milhões de euros a fornecedores”.

“Mas não ficamos por aí, como prova a redução dos tempos médios de espera para cirurgia, que em 2019 ascendia aos 486 dias, mas que em junho de 2023 era de 366 dias. São menos 120 dias para quem aguarda uma cirurgia”, destacou Ana Quental.

Da mesma forma, “este Governo foi capaz de aumentar a taxa de cobertura dos médicos de família, existindo agora 210 na Região, com 6 das 9 ilhas a terem cobertura total de médicos – Santa Maria, São Jorge, Pico, Graciosa, Flores e Corvo -, e com São Miguel com 96% de cobertura, Terceira com 87% e Faial com 70%, num trabalho de rigor e a pensar no bem-estar dos utentes”, afirmou.

A deputada lembrou igualmente que, em 2021, “foram batidos todos os recordes de atividade assistencial, só que 2022 foi ainda melhor, e ultrapassamos mesmo um milhão de consultas, mais de dez mil cirurgias e foram realizados mais de sete milhões de exames complementares de diagnóstico”.

“São dados como estes que mostram o que está a ser feito pela Saúde dos açorianos, não sendo aceitável a forma demagógica, e mesmo pouco séria, como alguns partidos se referem ao setor, aos seus responsáveis e aos seus profissionais, com quem este Executivo mantém uma posição de acordo e respeito, tudo fazendo para lhes garantir as melhores condições de trabalho”, concluiu.