As eleições legislativas regionais já têm data marcada.

O PS fez coincidir a vinda de Costa à Região para lançar o seu novo cartaz. Um cartaz onde a fraqueza é disfarçada de bonomia; um povo sem rosto prostra-se perante um chefe para lhe agradecer o pobre estado em que vive; um povo sem rosto mostra a sua “confiança” no chefe que lhe tem conduzido aos níveis de subdesenvolvimento humano em que sobrevive; um povo sem rosto demonstra a sua “esperança” no chefe que até agora não lhe foi capaz de trazer uma réstia de esperança em dias melhores.

Em democracia, as eleições são o momento de prestações de contas sobre o que se fez e o que não se fez com os dinheiros públicos. Os cartazes do PS não vão por aí. As eleições, na ótica socialista, são um momento para louvar e engrandecer o chefe, por parte de um povo sem rosto.

O que é que pode levar um responsável político que, em 20 anos de governação socialista, ajudou a conduzir os Açores ao último lugar das regiões do país no que concerne o nível de desenvolvimento regional e da coesão social, e aos níveis de pobreza em que vive mais metade das famílias açorianas, a apresentar-se como o “futuro”, a “esperança” e a “confiança”?