Comunicado da Comissão Política de Ilha do Faial – 14 de julho de 2015

A Comissão Política do PSD da Ilha do Faial considera que a construção da segunda fase da variante à cidade da Horta é uma obra estruturante para o desenvolvimento do Faial vista numa perspetiva global e em articulação com outros investimentos, como sejam, a requalificação da frente mar, o reordenamento do trânsito e do estacionamento na cidade e com a construção do novo quartel dos Bombeiros fora da cidade.

Nesse contexto o PSD/Faial discorda e condena a decisão do Governo Regional de não construir a 2ª fase desta variante.

É sempre bom lembrar que este investimento tem sido prometido aos Faialenses pelo PS em todas as eleições regionais desde 1996, fez parte de diversos orçamentos regionais e constava na primeira versão da Carta Regional as Obras Públicas (CROP), com início previsto para o primeiro semestre de 2015.

É, por isso, inaceitável que uma governação que teve como nenhuma outra, ao longo de quase duas décadas, condições financeiras ímpares e que se congratulou com o envelope financeiro previsto para os Açores neste Quadro Comunitário de Apoio, venha agora dizer que não faz este investimento porque não tem dinheiro e que, em vez de assumir as suas opções políticas e as suas responsabilidades, culpe outros por esta decisão.

Em política não pode valer tudo! O PS e Governo Regional prometeram este investimento durante 19 anos e decidiram agora não o fazer. São, por isso, os únicos e exclusivos responsáveis pela sua não concretização. Parem de enganar os Faialenses!

O que os Faialenses têm ainda de saber que é o mesmo governo que diz não ter dinheiro para fazer uma estrada com menos de dois quilómetros, essencial para o nosso desenvolvimento, é o mesmo governo que gasta milhões em obras supérfluas, tais como, a casa da Autonomia ou Centro de Artes Contemporâneas.

A CPI do PSD do Faial condena igualmente que mais esta machadada no desenvolvimento do Faial tenha, mais uma vez, a cumplicidade dos deputados socialistas faialenses que reprovaram um voto de protesto contra esta decisão apresentado pelo PSD na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.