O candidato do PSD/Açores a presidente da Câmara Municipal de São Roque do Pico, Luís Filipe Silva, afirmou que “nunca se investiu tanto no concelho como neste mandato” e pediu a confiança dos eleitores para prosseguir com o trabalho feito nos últimos anos.
O social-democrata falava na apresentação da candidatura aos órgãos autárquicos que vão a eleições a 12 de outubro, na Sociedade Recreativa União Praiense, obra emblemática que concluiu após ter sido votada ao abandono pela autarquia socialista que lhe antecedeu.
Perante uma sala cheia de militantes e simpatizantes do PSD/Açores, reiterou que “o concelho de São Roque do Pico não pode voltar a perder tempo, como aconteceu nos oito anos com o PS”.
Para Luís Filipe Silva, foi “muito difícil começar o último mandato sem qualquer investimento da anterior gestão socialista”, tendo encontrado “um concelho parado, um parque de máquinas inoperacional, com infraestruturas básicas por fazer, algumas das quais em risco”.
“A rede viária estava um caos, não houve investimento em rede viária em quase todas as freguesias e até os edifícios municipais de referência estavam a cair”, lembrou.
“Tivemos de começar do zero, literalmente do zero”, frisou.
Nos últimos três anos, acentuou Luís Filipe Silva, trabalhou-se “no duro todos os dias”, saudando os colaboradores do município na prossecução dos projetos e “sem os quais não teria conseguido executá-los”.
O candidato social-democrata enumerou a obra feita desde o parque de estacionamento em frente à escola – “estava há mais de 30 anos para ser feita” -, à colocação de piso sintético no campo de jogos, ao investimento de 1,3 milhões de euros em mais de cinco quilómetros em vias municipais, apostando também na Biblioteca Municipal.
Acresce mais 1,3 milhões de euros no parque empresarial de Santo António, cuja execução atinge mais de 60% de execução, prosseguiu o candidato, estando na mira também um novo furo de captação de água para o concelho e procedeu à renovação do parque de máquinas.
A Habitação constitui igualmente uma das suas prioridades, tendo a autarquia adquirido um terreno para dar seguimento à estratégia local, sublinhou, assim como a fixação de jovens, a criação de uma variante ao centro de São Roque do Pico e projetar uma nova praça.
“Gerir uma Câmara é ter responsabilidade, é ter seriedade, é saber quais são as prioridades, é ter a coragem de definir as prioridades e avançar com elas”, salvaguardou, saudando o Governo Regional de José Manuel Bolieiro pelo apoio que tem recebido.
E assim, “passo a passo” se constrói “a mudança” que pretende para o concelho.
Luís Filipe Silva evidenciou a importância de trabalhar em conjunto com os municípios de Madalena e Lajes do Pico, com vista ao desenvolvimento que se impõe à ilha.
“Não vale a pena ter três capelinhas em guerra uns com os outros, é necessário haver união”, afirmou.
Segundo o social-democrata, “nunca se investiu tanto em São Roque do Pico”, numa aposta que ultrapassa os 60 milhões de euros”.
“Dêem-nos confiança para continuar mais quatro anos. Temos muito trabalho a fazer. Não podemos voltar atrás”, concluiu.
O Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, congratulou o recandidato Luís Filipe Silva pela “prestação de contas do que já foi feito sem omitir o tanto que ainda está por fazer”, manifestando a sua confiança num novo mandato.
“Menos palavras e mais realizações. Menos poesia e mais obra. Menos referências históricas e mais identidade e proximidade com as pessoas, com as instituições”, é o que José Manuel Bolieiro encontra em Luís Filipe Silva.
“É hoje fundamental ter uma mensagem da importância da continuidade”, disse.
Para o líder social-democrata, trata-se de uma candidatura que “garante unidade, pela conjugação de juntos pelo bem-fazer, o muito que há para fazer em São Roque do Pico, numa relação de cumplicidade estratégica com os outros municípios e o próprio Governo”.
“Portanto, é preciso garantir e esclarecer a população desta continuidade decisiva, para que São Roque não ande para trás”, afirmou.
Por isso, adiantou José Manuel Bolieiro, o concelho “precisa de consistência nas políticas públicas e do tempo adequado para consolidar estas mudanças”, finalizou.