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O PSD/Açores confrontou o presidente do Governo Regional com as enormes dificuldades ao nível dos transportes aéreos no Faial e exigiu o fim do “estrangulamento” a que a ilha está sujeita.

“Se em 2018, o Faial ficou 26 dias seguidos sem ser possível marcar uma viagem para Lisboa por falta de lugares disponíveis, como se explica o mesmo planeamento para o verão de 2019 e a posição do Governo?”, questionou o vice-presidente do PSD/Açores Carlos Ferreira.

Em causa está a informação transmitida pelo Governo na reunião com o Conselho de Ilha, de que o número de voos nos meses de junho a setembro de 2019 será igual ao corrente ano.

Para o dirigente do partido e deputado eleito pelo Faial, “o caos que se verificou este ano, pelo quarto ano consecutivo, será ainda maior em 2019, face à anunciada manutenção do número de voos e ao previsível aumento da procura turística”.

Num balanço feito à visita do executivo à ilha, Carlos Ferreira lembrou que a segunda fase da Variante à Cidade da Horta, “que esteve inscrita em vários Planos regionais e nunca foi executada, é outra reivindicação que continua esquecida”.

“A segunda fase da Variante é agora ainda mais urgente, dado que, com a obra da frente-mar e a deslocalização do quartel de bombeiros, é necessário tirar o trânsito de pesados de centro da cidade e garantir que o socorro ao lado norte da ilha do Faial não se torna mais moroso”, alertou.

Na avaliação global feita à visita do Governo Regional à ilha, o social-democrata considerou que se tratou de uma “enorme deceção”, dado que diversas questões “fundamentais” para o Faial “continuam sem resposta”.

“Para o PSD, é sempre positivo haver uma visita de trabalho e registamos esse aspeto de forma construtiva. Consideramos igualmente positivas a inauguração do matadouro da Horta e a requalificação da creche ‘O Castelinho’. No entanto, no cômputo global, a visita do Governo foi uma desilusão para os faialenses, nomeadamente ao nível dos transportes aéreos”, disse Carlos Ferreira.