O presidente da JSD/Açores afirmou que não existem dúvidas sobre o facto de que os Transportes “são um dos calcanhares de Aquiles da governação socialista nos Açores”.
De visita à ilha do Pico, Flávio Soares referiu que, “entre todas as entidades com quem reunimos, não houve uma que não questionasse as opções políticas para o setor dos Transportes na Região”, afirmou.
O dirigente lembrou que “quando se assiste à reação do Governo Regional ao infortúnio do Mestre Simão, com semanas e semanas sem transporte de viaturas, ou limitações no transporte de passageiros, não temos dúvidas de que a desorientação é um fator comum à governação socialista”, disse.
Para o líder da estrutura de juventude social-democrata na Região, o anunciado Plano Integrado de Transportes, apresentado já lá vão quatro anos, “é bonito, mas pouco mais que isso”.
“São as próprias forças vivas do Pico que, por exemplo, criticam a operacionalidade dos portos da ilha e do aeroporto local. Naturalmente que essa limitação afeta os passageiros que dependem do transporte marítimo no Triângulo, assim como a mobilidade de mercadorias, com impacto negativo na economia da ilha”, sublinha o presidente da JSD/Açores, que não esqueceu os transportes aéreos “uma vez que, nesta altura do ano, já não é possível marcar passagens, mas apenas integrar listas de espera””, frisou.
Flávio Soares defendeu a necessidade “do aluguer de um segundo navio, para apoiar no transporte de viaturas, enquanto a Atlânticoline não substitui o Mestre Simão”, perdido no Porto da Madalena, e deixou o alerta de que, “globalmente, não nos podemos basear em soluções de curto prazo”, concluiu.