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O presidente do PSD/Açores manifestou a sua “apreensão” com a recusa da maioria socialista em permitir que o parlamento regional se pronunciasse, com urgência, sobre as alterações que estão a ser preparadas pelo governo da República ao subsídio social de mobilidade.

“Temos muito receio que, ao ter sido chumbado este nosso pedido de urgência [para que o parlamento se pronunciasse] neste momento, até ao final de abril venham a ser tomadas decisões, a nível nacional, que signifiquem um passo atrás nas conquistas dos açorianos”, afirmou Duarte Freitas, na Assembleia Legislativa dos Açores.

O líder social-democrata salientou que “é compreensível a apreensão” de todos os partidos da oposição – que votaram a favor do pedido de urgência do PSD/Açores –, alegando que podem estar em causa cortes ou limitações aos reembolsos das passagens aéreas para residentes no processo de revisão do modelo atual, conduzido pelo governo da República e que deverá estar concluído até ao final de abril.

“O nosso pedido era muito simples: afirmar, de uma vez por todas e no momento certo, o que importa para os Açores, que é não dar um passo atrás neste ganho para a mobilidade dos açorianos e para a economia da Região”, disse.

Duarte Freitas considerou que o chumbo do PS ao pedido de urgência dos social-democratas não tem justificação, dado que a proposta era muito “simples”, limitando-se a referir que “quaisquer tetos financeiros, condicionamentos de horários ou limitações ao número de viagens no âmbito do Subsídio Social de Mobilidade têm de ser liminarmente recusados”.