Skip to main content
A greve dos estivadores no porto de Lisboa está a causar prejuízos incalculáveis à economia dos Açores.
Esta greve não só está a causar atrasos no transporte de bens e matérias-primas imprescindíveis para os nossos empresários, como tem vindo a prejudicar a exportação de produtos regionais.
Os agentes económicos da nossa Região são unânimes a exigir que as autoridades competentes tomem medidas para pôr cobro a esta situação inaceitável que tanto prejudica a economia regional.
De facto, é inadmissível que o governo da República, após o sucedido em dezembro de 2015 com uma greve prolongada que pôs em causa o transporte de mercadorias para os Açores, não tenha aprendido e acautelado devidamente esta situação.
E perante os graves prejuízos causados aos Açores pela greve dos estivadores, o governo regional limita-se a fazer de conta que está tudo bem e nada exige à República.
Este é o mesmo governo regional que, em 2012, foi rápido a criticar o então governo da República a propósito da fixação dos serviços mínimos para uma greve dos estivadores ocorrida naquele ano.
Sempre que o governo da República não é da mesma cor política, o governo socialista dos Açores apressa-se a criticar. Mas agora, perante um governo da mesma cor política, os socialistas dos Açores calam-se.
Esta é a atitude típica do governo regional do Partido Socialista: acobarda-se quando é preciso reivindicar perante um governo da República da mesma cor política.
Infelizmente, já se tornou habitual que o governo regional coloque os interesses do Partido Socialista acima dos interesses dos Açores.
A novidade é que, desta vez, o governo regional do Partido Socialista também está a colocar à frente dos interesses dos Açores as estratégias de sobrevivência dos sindicatos afetos à extrema-esquerda que apoia o governo.
A economia dos Açores e os açorianos são assim sacrificados em nome da imagem do governo socialista de Lisboa e dos partidos que o apoiam.