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O Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, realçou hoje que as medidas do Governo Regional da Coligação PSD/CDS/PPM permitiram um aumento real dos salários da ordem de 11% nos últimos anos, sinal de que está a ser trilhado “o caminho de progresso no rumo certo”.

“Ao nível da remuneração bruta base mensal média, esta passou de 923 euros, em dezembro de 2019, para 1165 euros, por referência a dezembro de 2024. É um crescimento nominal de 26% e um aumento real de 11%, já descontado o efeito da inflação”, afirmou.

José Manuel Bolieiro falava na sessão de encerramento do X Congresso dos TSD/Açores, que reconduziu Joaquim Machado como presidente da organização.

No seu discurso, o líder social-democrata fez o balanço dos resultados das políticas implementadas, desde logo a começar no número de formandos em qualificação profissional, que “cresceu 22% entre 2019 e o presente ano”.

O mesmo cenário repete-se ao nível da empregabilidade, com a população ativa dos Açores a registar um crescimento de 8%, indicou.

“Estamos na economia e no mundo laboral como nunca nos Açores, em matéria de empregabilidade e população ativa”, frisou, acrescentando que “a criação de riqueza combate a pobreza”.

O líder social-democrata reiterou que “o número de empregados é agora de 121.500 pessoas, o mais elevado sempre, enquanto a taxa de desemprego de 3.9% é a mais baixa desde 2001”, vincou.

Tais resultados revelam-se, igualmente, “uma alavanca motivacional para prosseguirmos estas políticas públicas que promovem a inserção no trabalho e a capacidade empreendedora para gerar empregabilidade”.

Quando o Governo da Coligação PSD/CDS/PPM iniciou funções, deparou-se com “jovens sem emprego, sem escola e sem formação, em 2020, na ordem dos 20,2%, estando agora esse número nos 11,5%, o que é revelador de um novo paradigma que se instalou na Região”, apontou.

José Manuel Bolieiro destacou igualmente o forte crescimento no setor do turismo, que “aumentou de 104,5 milhões de euros, em 2019, para 181,1 milhões de euros em receitas no ano de 2024, o correspondente a um acréscimo de 80%”.

O social-democrata considerou que tal foi possível graças “a esta alavanca geradora de um ecossistema de confiança no investimento e na economia, a par da redução do diferencial fiscal de 30% em sede de IRS, IRC e IVA, permitindo a geração de riqueza”.

Mesmo com a diminuição dos impostos, a cobrança de IRC aumentou de 41,9 milhões de euros, em 2019, para 54,8 milhões de euros, “traduzindo-se num crescimento de 31%”, constatou.

Por fim, o líder dos social-democratas açorianos manifestou o seu apoio ao caderno reivindicativo do líder dos TSD/Açores “sem reservas”, comprometendo-se com “as iniciativas legislativas e regulamentares que o documento exige na sua concretização”.

Já o presidente reeleito dos TSD/Açores, Joaquim Machado, salientou os bons resultados obtidos pela governação de José Manuel Bolieiro em áreas como emprego e a economia.

“Só por miopia política ou exercício primário de oposição é possível ignorar quanto tem sido feito, e bem feito, pelo Governo do PSD/CDS/PPM, liderado por José Manuel Bolieiro, cujo sucesso alcançado em tão pouco tempo, é fruto de fazer mais e melhor”, disse.

O líder dos TSD/Açores terminou o Congresso com “sentimento de dever cumprido e a convicção de que o trabalho realizado é um contributo valioso para o futuro do arquipélago e para a afirmação da social-democracia no mundo do trabalho”.

O social-democrata salientou também que “onde antes faltava emprego, agora há falta de mão-de-obra, outro desafio que temos pela frente”.

Joaquim Machado admitiu que se vivem “tempos de mudança profunda”, sendo que o “movimento sindical enfrenta desafios significativos e complexos, que refletem as transformações no mundo laboral e na sociedade, com dificuldade em mobilizar os trabalhadores”.

“Nalgumas áreas setoriais, a sindicalização diminui e as novas gerações parecem afastar-se das formas tradicionais de militância sindical”, reconheceu, defendendo com, “firmeza, a necessidade de proximidade aos militantes, principalmente os que desempenham funções de direção no movimento sindical e estruturas representativas dos trabalhadores nas empresas”, afirmou.

No seu entender, “a comunicação direta com os trabalhadores constitui hoje uma prioridade, aproveitando as redes sociais e as novas ferramentas digitais de mobilização”.

Atualmente, com “o teletrabalho, a automação e a inteligência artificial a mudar a natureza do emprego, há que garantir que ninguém fica para trás – nem os trabalhadores das plataformas digitais, nem aqueles que precisam de formação para se adaptar às novas funções e realidades laborais”.

Joaquim Machado advoga o “diálogo social” na revisão do atual Código do Trabalho, declarando que “os TSD/Açores não podem ser indiferentes ao descontentamento que algumas propostas têm gerado no mundo laboral”.

O social-democrata compreende que “a transição digital traz desafios, mas também oportunidades”, comprometendo-se a intensificar a requalificação digital, estabelecer incentivos à formação junto das empresas, apostar na criação de um Fundo de Transição Justa (que apoie trabalhadores de setores afetados pela automação), bem como de um selo “Trabalho Justo” e a instituição de um Fórum Regional Multissetorial do Trabalho.

“O avanço tecnológico não pode significar retrocesso social. A inovação deve caminhar lado a lado com a justiça. É com essa visão que os TSD/Açores continuarão a trabalhar – com coragem, com seriedade e com espírito de missão – para construir um mercado de trabalho mais justo, inclusivo e preparado para o futuro”, concluiu Joaquim Machado.