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O vice-presidente do PSD/Açores Luís Maurício afirmou hoje que o Governo liderado por José Manuel Bolieiro “está a salvar” as empresas públicas regionais que a governação socialista levou à falência, dando como exemplo a melhoria dos resultados da SATA e da Portos dos Açores.

“É o Governo liderado por José Manuel Bolieiro que está a salvar empresas públicas regionais que o Partido Socialista deixou falidas. Mas o Partido Socialista não quer que se fale da pesada herança que deixou de quase 4.000 milhões de dívidas e responsabilidades financeiras”, afirmou, em conferência de imprensa para apresentação das conclusões da última reunião da Comissão Política Regional do partido.

Segundo o dirigente social-democrata, “com este Governo, deixou de haver ingerência na gestão das empresas públicas”.

“É com o Governo da Coligação que o grupo SATA alcança o primeiro EBITDA positivo da última década, registando uma faturação recorde de 303 milhões de euros”, exemplificou.

A este propósito, Luís Maurício referiu que a auditoria do Tribunal de Contas ao Grupo SATA, relativa ao período 2013-2019 e recentemente divulgada, confirma a “gestão negligente e irresponsável” do Partido Socialista na companhia aérea.

Para o vice-presidente do PSD/Açores, “a negligência e irresponsabilidade do Partido Socialista ultrapassaram todos os limites” na gestão da SATA, com “prejuízos acumulados a atingirem os 260 milhões de euros com o passivo do grupo a passar de 199 a 465 milhões de euros”.

Segundo o social-democrata, “para tal muito contribuíram a exploração de rotas sujeitas a obrigações de serviço público sem compensação financeira e o processo de renovação da frota de longo curso da SATA Internacional – Azores Airlines”.

O dirigente do PSD/Açores aponta, a título de exemplo, “a opção pela aeronave Airbus A330 ‘Cachalote’, que nunca foi devidamente explicada e está envolta em contornos graves agora revelados pelo Tribunal de Contas, sendo merecedora de uma análise ainda mais profunda”.

Para além da auditoria do Tribunal de Contas ao Grupo SATA, semelhante cenário estende-se às auditorias externas à Lotaçor, Ilhas de Valor e Portos dos Açores, referentes aos anos 2016 e 2020.

Luís Maurício entende que os resultados agora divulgados “constituem provas inequívocas da ruína a que o PS conduziu o setor público empresarial regional e que o Governo da Coligação está a solucionar”.

Também com o Partido Socialista, lembrou o social-democrata, “a Portos dos Açores acumulou dívidas que levariam 148 anos a ser pagas pela empresa, assim como a Ilhas de Valor emprestou milhões de euros a privados que nunca serão recuperados, enquanto a Lotaçor viu o seu passivo aumentar de tal forma que seriam precisos 45 anos para a empresa o liquidar”.

Mas atualmente, “com o Governo da Coligação, a Portos dos Açores, pela primeira vez em muitos anos, regista resultados positivos e alcança os melhores resultados operacionais de sempre”, frisou.

Estratégia que prossegue com a “concessão a privados da empresa Santa Catarina, permitindo a viabilização da conserveira e estancando a injeção de recursos públicos sem retorno que estava a prejudicar a Lotaçor”, salvaguardou.

Mesmo em relação à Ilhas de Valor, o Governo da Coligação “reduziu o número de administradores, que passou a ter apenas um elemento remunerado em vez de três, o que representa uma importante economia de recursos”, indicou.

“O Governo da Coligação, liderado por José Manuel Bolieiro, está a salvar as empresas públicas regionais levadas à falência pelo Partido Socialista”, disse.

Luís Maurício acrescentou que são resultados muito positivos de que o Partido Socialista “prefere não falar”, uma vez que refletem “o trabalho de recuperação das empresas públicas que o Governo da Coligação está a fazer”.

Como se não bastasse, “o PS finge que nada disto existe e ainda tem o desplante de questionar o Governo dos Açores sobre os prazos de pagamentos a fornecedores”, quando “deixou por pagar uma dívida de 145 milhões de euros a fornecedores, só no Serviço Regional de Saúde”, lamentou.

Certo é que “no último ano da governação do PS, o prazo médio de pagamento a fornecedores na administração regional era de 156 dias”.

“Com o Governo da Coligação, no final de 2022, esse prazo foi reduzido em 30 dias”, concluiu, Luís Maurício.