Os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Angra do Heroísmo garantiram hoje que a sua postura positiva “face ao atual elenco camarário, neste início de mandato autárquico, indica a forma de oposição participativa, e de como queremos exercer o nosso papel, intervindo, denunciando e, acima de tudo, propondo soluções”, assumem.
Para Marcos Couto e Miguel Bezerra, “isso já está a acontecer, também na transmissão daquilo que foram as nossas propostas ao eleitorado, sendo que algumas delas passaram a fazer parte do orçamento do município para 2018”, explicaram.
Sobre o documento, recentemente aprovado, “e que resultou da escolha feita pelos angrenses em outubro, quando reconduziram o atual elenco camarário”, os autarcas do PSD lembram que o voto favorável que exerceram “foi a postura que nos pareceu mais correta e mais positiva, pois fizemos propostas e sugerimos novas ideias”, explicam.
Marcos Couto refere que o atual elenco camarário “mostrou abertura para essas propostas, incluindo no orçamento projetos relacionados com o empreendedorismo social e a agricultura, assim como intervenções diretas em diversas freguesias. Isso levou a que votássemos favoravelmente o orçamento”, concluiu.
Os eleitos social democratas não deixam de criticar o que dizem ser “a ausência de tomadas de posição, por parte da autarquia, no que diz respeito a questões estratégicas para o desenvolvimento do concelho”.
“Falamos da rampa “Ro-Ro”, que é um projeto que tarda em avançar, do Centro de Radioterapia, que não avança, da redução de ligações da TAP e da SATA para a Ilha Terceira ou mesmo da mais recente questão da Delta Airlines”, avança Marcos Couto.
O vereador defende “uma postura mais dinâmica, mais enérgica, na defesa do concelho e da Ilha Terceira. E essa continua a ser uma linha de atuação que não se vê por parte da câmara de Angra”, conclui.