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Os deputados do PSD/Açores na Assembleia da República questionaram o Governo sobre o previsto encerramento de agências da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Angra do Heroísmo (Avenidas) e Ponta Delgada (Fajã de Cima), querendo saber “quais os fundamentos que estiveram na origem dessa decisão”.

Berta Cabral e António Ventura querem que o executivo esclareça “se está previsto o encerramento de outras agências, se existirão despedimentos e, acontecendo isso, em que condições poderão acontecer, sendo também esse um motivo de grande preocupação”, adiantaram.

Para os social democratas “as agências em causa permitem diminuir os tempos de espera de atendimento, proporcionando um melhor quotidiano aos cidadãos e evitando congestionamentos nas agências principais”, referiram.

Berta Cabral e António Ventura afirmam igualmente que “foi no sentido de uma maior proximidade, e de uma efetiva rapidez na prestação de serviços com o cidadão, que a CGD, enquanto entidade pública, abriu estas agências que agora fecham”.

Segundo notícias recentes, a CGD pretende fechar mais de 200 balcões nos próximos três anos, sendo que uma comparação “entre o número de balcões que existem por todo o país e a utilização dos serviços de internet banking por parte dos clientes, permite chegar a esta conclusão de forma relativamente fácil”, dizem Berta Cabral e António Ventura.

Sobre isso, os deputados avançam que, “de acordo com a informação disponível, Portugal perdeu mais de 1500 balcões na última década, ao mesmo tempo que a utilização dos serviços de internet banking se encontra estagnado desde 2014, só sendo os serviços da banca online utilizados por um terço da população”.

Berta Cabral e António Ventura referem ainda que, em 2016, “apenas 35% dos clientes usaram os serviços do banco online, e isso é especialmente sintomático desta realidade”, concluem.