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Aos 11 anos participava nas tertúlias anti-regime com Jaime Gama e Mário Mesquita, discutindo “coisas muito sérias, filosofia, política, literatura”.

Aos 12 anos provocava a PIDE.

Abandonou os estudos superiores para desenvolver atividade politica. “Uma coisa louvável nos anos 60, que hoje é confundida com ociosidade”.

Aos 23 anos, Mário Soares diz-lhe para ir tomar conta do PS local que precisava de pessoas com “a sua experiência”. E que tinha conversado com “aqueles rapazes dos Açores” para ele ser deputado à Assembleia Regional.

Aos 27 anos foi líder do PS, e obteve 24% dos votos contra os 56% de Mota Amaral. Isto não o desmotivou, porque “viria a vingar-se depois”.

Venceu todos os lideres do PSD/A. “E foi pena Mota Amaral ter feito sondagens antes de sair … foi pena”.

Os maus resultados do PS nunca tiveram alguma relação com ele. Só a partir de 1994. E daí por diante nunca perdeu.

Está em Lisboa, a presidir ao PS e ao Grupo Parlamentar, “forçado”, a pedido de António Costa.

Não sabe se é agnóstico. Tem uma esposa “muito culta” que se tem “sacrificado em ser primeira dama”. O seu filho, na politica, “é sempre mais prejudicado do que beneficiado”.

Para mais humildades, ler a entrevista em O OBSERVADOR.