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A comissão política da ilha de Santa Maria do PSD/Açores denunciou que o “mau planeamento” da operação de verão pela SATA está a prejudicar os jovens da ilha que estudam em universidades do continente.

“Muitos jovens da ilha de Santa Maria necessitam viajar para o continente nas próximas semanas para ingressar nas universidades. Devido ao mau planeamento da SATA estão a confrontar-se com a impossibilidade de confirmação de lugares nos voos da companhia”, afirmaram, em comunicado, os social-democratas marienses.

A comissão política de ilha de Santa Maria, presidida por Paulo Parece, salientou que, “apesar dos alertas já feitos pelo PSD/Açores e por instituições da sociedade civil, persiste a falta de lugares nas ligações inter-ilhas e para o exterior, o que prejudica a mobilidade dos marienses”.

Para os social-democratas marienses, esta situação, que está a causar um “grande transtorno” aos jovens da ilha que estudam no exterior e às suas famílias, “só vem comprovar a impreparação da administração da SATA, bem como do governo de Vasco Cordeiro, que tem a tutela a empresa, para preparar a operação inter-ilhas durante este verão”.

Segundo a comissão política de ilha de Santa Maria do PSD/Açores, o novo modelo de transporte aéreo entre a Região e o exterior “já fazia prever um aumento do número de passageiros em todas as rotas”, exigindo-se por isso que SATA tivesse feito “um planeamento adequado das ligações inter-ilhas e para o continente”.

“A falta de lugares que se verifica comprova que a operação da SATA foi planeada em cima do joelho, o que é revelador de um amadorismo inadmissível”, afirmaram os social-democratas marienses.

A comissão política da ilha de Santa Maria do PSD/Açores alertou ainda para uma redução de lugares superior a 50 por cento nos voos entre as ilhas de Santa Maria e São Miguel a partir de outubro.

“Segundo o horário de inverno da SATA Air Açores, às segundas e sextas-feiras, os dias da semana em que mais pessoas viajam entre Santa Maria e São Miguel por motivos de saúde, a companhia decidiu fazer a operação com a aeronave Dash Q200, que tem menos de metade da capacidade do Dash Q400 usado atualmente”, referiram.