O PSD de Angra do Heroísmo criticou aquela que tem sido a atuação do presidente da autarquia na defesa dos interesses da cidade e da ilha Terceira.
“Álamo Meneses tem feito declarações muito infelizes, no que diz respeito ao esvaziamento da Terceira, em termos de vitalidade, de economia e de falta de poder no contexto regional, sendo que foi ele um dos protagonistas desse mesmo esvaziamento”, diz Luís Rendeiro.
Para o presidente da concelhia angrense dos social democratas, “Álamo Meneses foi membro do governo socialista durante 16 anos. Subscreveu todos os manifestos eleitorais socialistas desde 1996. Nunca os cumpriu e nunca se queixou pelos atrasos, pelas obras mal feitas ou pelos projetos que não saíram do papel”, lembra.
“O presidente da câmara só se pode queixar de si próprio pelo que não fez no governo. E só se pode queixar do seu partido pelo que não está a ser feito na Terceira, sobre o qual nunca se lhe ouviu um único lamento”, acrescenta.
Para Luís Rendeiro, “os terceirenses não podem deixar de se sentir enganados pelos representantes que elegeram, e especialmente indignados com aqueles que foram eleitos para governar”, afirma.
“O PS não tem defendido Angra e não tem defendido a Terceira. O PS só se tem defendido a si, e não se pode esconder que nos Açores e em Angra o poder é socialista há quase duas décadas”, refere o dirigente do PSD local.
“Quem se tem fortalecido na Terceira é o Partido Socialista, e não os terceirenses. E essa realidade só vai ser alterada quendo houver uma mudança de políticas e de intervenientes”, garante.
“Álamo Meneses é o presidente de câmara que aceitou qua não se fizesse um investimento de 65 milhões de euros no concelho, como foi o Cais de Cruzeiros, trocando-o por uma rampa “ro-ro” de 250 mil euros, destinada às ligações entre os Porto das Pipas e a Calheta de São Jorge, e que, nem essa, sabemos quando vai ser construída”.
“Álamo Meneses tem, de facto, razões para se queixar. Mas tem que se queixar primeiro de si próprio”, concluiu Luís Rendeiro.