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O presidente da bancada parlamentar do PSD/Açores, João Bruto da Costa, apontou hoje o PS por “provocar instabilidade política com base em mentiras sobre a vida do Primeiro-Ministro Luís Montenegro”.

“Nunca houve na democracia portuguesa tanta transparência não só sobre a vida pessoal do Primeiro-Ministro, como sobre a sua vida política, a sua vida familiar e até sobre a sua vida profissional”, salvaguardou o social-democrata.

O parlamentar falava no debate sobre a declaração política de apoio à Moção de Confiança do Governo da República apresentada pela representação parlamentar do PPM.

Para João Bruto da Costa, “a instabilidade que quiseram provocar com base em mentiras, culmina com a necessidade de o Parlamento nacional ter que demonstrar se o Governo tem ou não condições para cumprir o seu programa e isso só é possível, neste momento, através da votação de uma Moção de Confiança”.

O líder da bancada social-democrata vincou ainda que “este é o Governo de Portugal que devolveu justiça aos Açores como nunca também antes tinha acontecido, ou pelo menos na última década de maiorias absolutas do Partido Socialista”.

Prova disso são o pagamento da comparticipação dos prejuízos resultantes do Furacão Lorenzo, “o apoio sem tibiezas” de 85% para a recuperação do Hospital do Divino Espírito Santo, a redução do subsídio social de mobilidade de 134 para 119 euros “que aparentemente o Partido Socialista não quer”, observou.

Acresce também o facto de “o Partido Socialista não querer 15 milhões de euros de euros que passam a integrar o apoio aos nossos agricultores em termos do fim dos rateios no POSEI, quer igualmente no compromisso para apoio aos pescadores na implementação das áreas marinhas protegidas”, indicou a título de exemplo.

João Bruto da Costa considera que “tudo isso magoa e dói ao Partido Socialista e, por isso não lhe interessa que este Governo continue em funções na República”.

Certo é que, “esta crise política é baseada em mentiras e tudo aquilo que é conhecido sobre a vida do Primeiro-Ministro não estava nada escondido, foi tudo revelado, foi tudo declarado e foi tudo dito pelo Primeiro-Ministro Luís Montenegro”, frisou.

“Nas declarações do Primeiro-Ministro não havia nada escondido. Não descobriram nada que tivesse debaixo do tapete, nem dinheiro em caixas de vinho, como aconteceu com outros governos da República”, salvaguardou.

Por fim, João Bruto da Costa salvaguardou que “nos Açores assiste-se a uma estabilidade que é essencial para o nosso desenvolvimento, que depende sobretudo do compromisso de solidariedade também firmado com a República”.