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O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República Paulo Moniz enalteceu hoje o trabalho desenvolvido “por todas as bandas filarmónicas do país, com especial enfoque nas dos Açores, reconhecidas escolas de iniciação musical para tantos jovens bem como entidades de elevada formação pessoal”.

Paulo Moniz salientou que as bandas filarmónicas “continuam a agregar gerações inteiras de músicos, que na sua maioria começam em tenra idade e dedicam uma grande parte da sua vida à banda a que pertencem, contribuindo assim para um repositório cultural que vai crescendo, para lá da presença constante nas festas e cerimónias religiosas”, lembrou.

“São pois locais onde se aprende música, se pratica o companheirismo, o rigor, a disciplina, a entrega e a amizade, com os mais velhos a ajudarem e a ensinarem os mais novos para que a sinfonia saia perfeita”, acrescentou o social-democrata.

“Não só nos Açores, mas também em todo o país, é sabido que o associativismo cultural, e consequentemente as bandas filarmónicas, passa por momentos difíceis, nem sempre de simples resolução”, frisou Paulo Moniz, apontando “a geral crise de dirigismo voluntário ou as grandes dificuldades financeiras” como razões para tal, “pelo que é nossa obrigação garantir a manutenção destas associações, no caso as filarmónicas, para que tenham uma vida um pouco mais facilitada”, defendeu.

O social-democrata falava durante a discussão de uma proposta “para minimizar os custos a que aquelas organizações estão agora obrigadas pela reprodução de partituras, mesmo que sejam cópias de trabalho e quando os próprios originais já foram comprados, numa despesa que em muito dificulta a sua normal atividade”, avançou.

“Consideramos que isso é injusto, pelo que devemos estar ao seu lado, como indica uma proposta que veio do Parlamento açoriano, e sendo que o Grupo Parlamentar do PSD também apresentou uma iniciativa sobre o mesmo assunto e com o mesmo propósito, reconhecendo a sua elevada importância”, disse Paulo Moniz.

“Na sua essência as propostas convergem no objeto, parecendo assim garantido que, através delas, tanto a Assembleia da República como o próprio Governo poderão encontrar uma boa resolução para este problema”, concluiu.