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A deputada do PSD/Açores Délia Melo afirmou hoje que existiu um “consenso alargado” entre os profissionais de saúde para a instalação da estrutura do hospital modular do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, na sequência do incêndio de 4 de maio de 2024.

“A opção pelo hospital modular foi uma decisão técnica e não política. O Governo dos Açores avançou para esta solução com base na auscultação da direção clínica do HDES, das Ordens dos Médicos e dos Enfermeiros, da Comissão de Catástrofe do HDES e de uma equipa de engenheiros dos Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Houve um consenso alargado nesta matéria”, afirmou.

A vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, que falava à margem de uma reunião da Comissão dos Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa dos Açores, salientou que o hospital modular é a “solução acertada para a maioria dos especialistas” no momento atual do HDES, mesmo que “uma minoria tenha opinião diferente”.

“O PSD/Açores respeita as correntes minoritárias de opinião que têm um entendimento diferente, mas a realidade demonstra que o hospital modular é, desde a primeira hora, a solução acertada tecnicamente, pois minimizou os danos colaterais que poderiam ter surgido com a dispersão dos diversos serviços de saúde pela ilha de São Miguel”, frisou.

“O Governo dos Açores, através da Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, tomou todas as medidas necessárias à retoma da atividade do HDES, assegurando a prestação de cuidados de saúde em total segurança, não só para os utentes, bem como para os profissionais de saúde e colaboradores”.

Délia Melo lamentou, ainda, “o populismo e alarmismo com que o PS tem atuado nas questões relacionadas com o HDES, não resistindo a fazer politiquice com a Saúde dos açorianos”.

“O PS/Açores continua a ser incapaz de apresentar propostas para o Serviço Regional de Saúde, pois prefere utilizar esta matéria como arma de arremesso político”, concluiu.