A deputada do PSD/Açores Salomé Matos destacou hoje que o Orçamento da Região para 2025 é o “maior de sempre” no montante destinado ao Serviço Regional de Saúde (SRS), correspondendo a despesa com o setor a 25% do total.
“Só para o Hospital Divino do Espírito Santo (HDES) estão alocados 15 milhões de euros, a que se somam 50 milhões de euros para combater o subfinanciamento crónico do setor da Saúde”, afirmou a parlamentar social-democrata, na Assembleia Legislativa dos Açores, no debate das propostas de Plano e Orçamento para 2025 (PO 2025), na Horta.
Segundo a deputada do PSD/Açores, “projetos como o ‘Hospital Digital’ e a aquisição de equipamentos para reforço da capacidade de resposta das Unidades de Saúde de Ilha e dos hospitais, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, a par da valorização dos profissionais, são as grandes prioridades”.
Salomé Matos recordou o estado em que a governação socialista deixou as infraestruturas do setor, com “condições indignas, equipamentos obsoletos e um parque automóvel a carecer urgentemente de renovação”, estando o Governo da Coligação PSD/CDS/PPM empenhado em resolver estas situações.
De acordo com a parlamentar social-democrata, estão previstas intervenções, modernizações e remodelações de várias infraestruturas, de entre as quais do Hospital Horta – que ascende a nove milhões de euros –, a par de equipamentos de imagiologia, entre outros.
A deputada do PSD/Açores defendeu ainda “que os utentes são a principal preocupação” do Governo liderado por José Manuel Bolieiro, que “assume como prioritária a recuperação das listas de espera, tal como a recuperação da atividade hospitalar, com um investimento que ascende a aproximadamente quatro milhões de euros dirigido ao acréscimo da produção cirúrgica, de exames de diagnóstico e consultas hospitalares”.
Já a deputada Délia Melo lamentou que o PS “tente criar alarmismo e medo junto das pessoas” relativamente ao funcionamento do HDES, que se encontra condicionado desde o incêndio de 4 de maio.
“O PS tenta sempre criar alarmismo e medo nas pessoas. Foi o que tentou fazer na pandemia e que volta a fazer agora com a situação do HDES”, numa “falta de respeito inqualificável e que mostra o seu propósito”, avançou.
“O PS faz do incêndio no HDES uma arma de arremesso político, em vez de apresentar propostas concretas, porque não as tem, para o HDES”, da mesma forma que “critica a opção pelo hospital modular, mas não apresenta alternativas”.
Segundo Délia Melo, “a opção pelo hospital modular não foi uma decisão política, mas sim uma decisão técnica, validada pela Ordem dos Médicos e pela Ordem dos Enfermeiros, a quem o PS chama, imagine-se, amadores”, frisou.