O líder parlamentar do PSD/Açores, João Bruto da Costa, afirmou hoje que os açorianos “podem contar” com o Governo da Coligação PSD/CDS/PPM para “mudar os Açores para melhor”, face a um PS que “não é alternativa”.
“Enquanto o PS continua a ser incapaz de se renovar verdadeiramente, os açorianos sabem que podem contar com este Governo e com esta Coligação para mudar os Açores para melhor”, frisou o líder da bancada social-democrata.
O parlamentar social-democrata falava na Assembleia Legislativa dos Açores, na Horta, no encerramento do debate na generalidade das propostas de Plano e Orçamento para 2025 (PO 2025).
João Bruto da Costa defendeu que o “caminho de mudança dos Açores protagonizado pelo Governo da Coligação PSD/CDS/PPM responde aos desafios do presente e do futuro”.
A mudança que os Açores estão a empreender faz-se através “também do diálogo”, para o qual a oposição socialista apenas “finge” abertura.
“Não basta passar semanas a dizer que se está disponível para dialogar sobre o Orçamento, quando se deixa para a última hora a apresentação de propostas concretas”, disse, salientando que “a este PS continua a faltar humildade democrática”.
“De forma consistente e disruptiva, estamos a dar consequência a uma Agenda para a Década, em que queremos fazer dos Açores uma Região onde se vive melhor, onde se pagam menos impostos, onde a administração dá melhor resposta aos cidadãos e conduz a melhores resultados do que no passado”, declarou.
“Esta disrupção com o passado implica prosseguir reformas e políticas não socialistas”, salvaguardou.
João Bruto da Costa recordou que, “durante duas décadas, as políticas socialistas puxaram os Açores para trás, esmagaram a classe média e estancaram o empreendedorismo”, deixando os interesses dos açorianos sem defesa.
“Nos Açores governados pelos socialistas, só havia o interesse do partido”, disse.
Foi precisamente pela vontade de mudança que os açorianos renovaram a confiança no Governo de José Manuel Bolieiro nas eleições regionais de 4 de fevereiro de 2024, deixando claro que “não querem um regresso ao passado”.
Segundo o líder parlamentar do PSD/Açores, o PO 2025 confere “ainda maior consistência a políticas não socialistas e corresponde aos desejos de mudança do povo açoriano”.
“Estes documentos consagram a visão do Presidente Bolieiro de que, nesta Autonomia de disrupção com o passado, transformamos as dificuldades em oportunidades”, prosseguiu o líder da bancada social-democrata.
“O Partido Socialista diz-se agora com um novo futuro que, bem vistas as coisas, é o velho passado. O PS vive num tal paradoxo que já nem sabe bem qual é a sua identidade, o que o leva a defender agora aquilo que antes sempre rejeitou”, apontou.
De acordo com João Bruto da Costa, “quem agora tanto se arroga como um novo futuro, apresenta-se com as políticas do passado e os tiques e truques de sempre”.
“Por muito que custe a este PS, o Governo Regional da Coligação PSD/CDS/PPM está a renovar a esperança – e a certeza – de que em Autonomia somos capazes de fazer mais e melhor em benefício dos Açorianos, em cada uma das nossas ilhas, em cada concelho e em cada freguesia”, afirmou.
A realidade que se vive agora na Região assenta num PO 2025 que “volta a aumentar o que os socialistas haviam congelado, na típica ânsia do PS em manter os mais vulneráveis de mão estendida”.
“Com os Governos de José Manuel Bolieiro, em diálogo e negociação dos acordos base com as instituições particulares de solidariedade social e misericórdias dos Açores, aumentámos o valor padrão pago por utente”, subindo também a dotação para a Saúde.
“São mais 50 milhões de euros para a Saúde face a este ano, sendo que um quarto do Orçamento é destinado a esta área crucial para o futuro dos Açores e abandonada durante anos pelos governos socialistas”, salientou João Bruto da Costa.
“Nunca como agora, é no Parlamento e é no diálogo para a mudança que os açorianos escolheram em eleições livres que se alicerça o futuro dos Açores”, adiantou.
O presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores garantiu assim que o Governo da Coligação PSD/CDS/PPM irá “prosseguir com políticas não socialistas de menos impostos”, com “cada vez mais atividade privada e menos interferência pública na economia”.
“Lamentavelmente, estes três dias de debate mostraram que o maior partido da oposição está repleto de protagonistas que ainda se acham donos dos Açores e dos açorianos”, porque não percebe que “não basta mudar de geração se as ideias forem as mesmas do passado” e se recusa a “admitir os erros cometidos”.