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O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República Paulo Moniz pediu hoje “uma equipa técnica especializada para levantar as necessidades de intervenção nos imóveis afetos ao Ministério das Finanças na Região e já enviou solicitação à tutela nesse sentido.

O social-democrata solicitou assim àquele departamento do Governo da República, e fará o mesmo também com outros Ministérios, para aferir “a possibilidade de ser enviada uma equipa de técnicos especializados aos Açores para efetuar esse levantamento, e fazer um relatório de necessidades de intervenção nos imóveis do Estado onde funcionam serviços da Administração Pública Central nos Açores”, explicou.

E referiu, inclusivamente, que “se o Ministério das Finanças estiver disponível para essa ação, e não podendo fazer tudo de uma só vez, se possa definir uma estratégia e um cronograma de prioridades com vista à reabilitação dos imóveis em causa”.

Paulo Moniz lembra que “temos vindo a alertar, há vários anos, para a galopante degradação dos imóveis de Serviços da Administração Pública Central nos Açores, neste caso afetos ao Ministério das Finanças, e que necessitam de ação e reabilitação urgente do Governo da República”.

Para o deputado açoriano, “o Estado deve ser um exemplo de reforma e conservação, não deixando ao completo abandono as suas próprias infraestruturas. Nelas funcionam serviços com trabalhadores, e esses serviços são um cartão de visita do próprio Estado”, considerou.

“É um assunto que carece cada vez mais de resolução, apesar dos vários alertas e sugestões que o Grupo Parlamentar do PSD fez, de forma infrutífera, a anteriores Governos da República, mas sendo para nós, e para os açorianos, uma questão muito importante do qual não desistiremos”, reforçou Paulo Moniz.

“Essa seria a forma de suprimir o verdadeiro desleixo e abandono deixado pelos anteriores Governos da República,  percebendo o real estado desses edifícios, que nunca tiveram intervenções adequadas e manutenção ao longo de muitos anos”, alertou.

“São vários os exemplos de edifícios, por todas as ilhas dos Açores, sem quaisquer condições de funcionamento, completamente obsoletos, em que chove dentro, sem adaptabilidade funcional, com remendos em janelas, portas inseguras, revestimentos inexistentes ou mesmo tetos que ruíram, como por exemplo, mas há outros, aconteceu recentemente na Alfândega de Ponta Delgada”, recorda o social-democrata.

“Quanto mais tempo passar, mais degradados vão ficar esses imóveis, sendo que alguns apresentam um eminente perigo estrutural. E há outros que só se mantêm porque, com o passar do tempo, algumas autarquias se vão sobrepondo ao Estado e fazem pequenas reparações que vão garantindo o mínimo de segurança dos cidadãos e dos seus trabalhadores, abdicando de algumas verbas dos seus já parcos orçamentos, sem que essa seja uma sua obrigação”, disse ainda Paulo Moniz.