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O PSD/Ribeira Grande considera que os vereadores do PS naquele município estão “a sacudir a água do capote”, no que se refere ao setor da Habitação, “levantando, de forma leviana, e através de um comunicado, suspeições contra o atual executivo camarário, nomeadamente com um assunto que foi ‘herdado’ pelo PSD. quando ganhou as autárquicas de 2013”.

Os social-democratas lembram que “a dívida referente a habitações sociais ascendia a 15 milhões de euros e, por incapacidade do Partido Socialista, que liderou a autarquia de 2005 a 2013, aquele valor não foi internalizando, fazendo com que a dívida fosse paga através da empresa municipal Ribeira Grande Mais, quando a lei 50/2012, publicada durante a gestão do PS, obrigava à sua extinção”.

“Em 2014, o executivo liderado pelo PSD extinguiu a empresa, e fez um contrato de arrendamento com opção de compra à Sociedade para o Desenvolvimento da Ribeira Grande (SDRG), fazendo com que o passivo não fosse internalizado e poupando os ribeiragrandenses ao aumento de impostos, como seria obrigatório, pois seria ultrapassada a capacidade de endividamento da autarquia”, explicam.

O PSD adianta que “o que os vereadores do PS não revelam no seu comunicado é que nunca apresentaram qualquer alternativa à opção do executivo em 2014, revelando desleixo, e “sacudindo a água do capote”, perante um empréstimo contraído na altura da sua gestão na autarquia”, adiantam.

“Aliás, mais do que passar as culpas, os vereadores do PS referem agora que se deveria ter renegociado a dívida e internalizado aquele montante, penalizando dessa forma todos os seus concidadãos”, afirma o PSD local.

“Esses mesmos vereadores [do PS] continuam alheados da realidade, visto que o processo da aquisição das referidas moradias ainda não terminou. As suas declarações são por isso extemporâneas e sem qualquer sentido, colocando mesmo em causa todo o processo com afirmações fora do contexto e pondo também em causa a seriedade e o interesse das entidades envolvidas”, lamentam.

Para o PSD/Ribeira Grande, a opção política do executivo camarário em 2014 “foi a que melhor defendeu os interesses dos ribeiragrandenses pois, para além de não ter aumentado os impostos, permitiu a realização de importantes projetos que dinamizaram o concelho e as suas 14 freguesias”.

“Acresce que o atual executivo camarário tem apresentado várias iniciativas no setor da Habitação, como a colaboração com a Cooperativa Nossa Vila Nossa Casa, que vai permitir a construção de habitações a preços acessíveis e a implementação da Estratégia Local de Habitação, com a construção de 80 novos fogos e a reabilitação de outros tantos no concelho”, concluem.