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O candidato da AD – Aliança Democrática ao Parlamento Europeu nas eleições de 9 de junho, Paulo do Nascimento Cabral, defende a criação de um POSEI Transportes, enquanto “garantia de valor acrescentado para a economia dos Açores”.

“Neste momento, temos de trabalhar na melhoria das acessibilidades à Região”, afirmou aos jornalistas, no final de uma reunião com a direção da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada, acompanhado do Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro.

“É uma proposta da AD – Aliança Democrática criar o POSEI Transportes, para conferir maior mobilidade inter-ilhas e com o continente europeu de pessoas, mercadorias e matérias-primas. Especialmente as matérias-primas que servem para importação, para transformar cá e, de seguida, exportar produtos de valor acrescentado”, disse.

O social-democrata encara as acessibilidades e a mobilidade como “fatores decisivos” na competitividade dos produtos açorianos, tendo em conta “o custo acrescido da ultraperiferia”, algo “inadmissível” no quadro da União Europeia.

“A União Europeia defende um projeto de coesão territorial, um projeto de coesão social, e não podemos colocar este ónus em cima dos produtores açorianos”, prosseguiu, salientando que “não podemos sobrecarregar com mais burocracia as nossas empresas, mas garantir uma plena integração no mercado interno que é a grande mais-valia do projeto europeu”.

Nessa sequência, Paulo do Nascimento Cabral advoga a “necessidade de convergência de políticas da União Europeia que sejam verdadeiramente reformistas e beneficiem os Açores e os açorianos”.

Para o candidato açoriano, “esta convergência com a União Europeia tem de garantir que haja derrogações que tenham em conta as nossas especificidades, para garantir que há fixação de pessoas nos Açores, pois só assim é que se permite criar economia”.

O social-democrata entende também que “as reconhecidas boas práticas ambientais” dos Açores não são devidamente reconhecidas pela União Europeia, pois esta tem “uma série de iniciativas que aumentam as metas ambientais, constituindo um problema de competitividade entre a nossa economia e dos restantes Estados-membros, no contexto mundial”.

A seu ver, “impõem-se determinadas regras aos europeus que exigem um regime de reciprocidade e de espelho na importação de produtos outros países fora da União Europeia, para não pôr em causa a nossa produção, a nossa indústria e as nossas empresas”.

O Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, reforçou, por seu turno, que a candidatura de Paulo do Nascimento Cabral “afirma-se pela capacidade de diálogo com os parceiros sociais”, bem como pelas “boas aportações e visão na defesa do nosso desenvolvimento convergente com a União Europeia através de políticas estratégicas”.

José Manuel Bolieiro declara que “o próximo mandato é decisivo”, no que respeita a “um novo período de programação financeira plurianual e de uma reforma muito significante do funcionamento da União Europeia e mesmo dos fundos comunitários disponíveis para os Estados-membros”.

“Daí a minha confiança na capacidade política do futuro deputado europeu Paulo do Nascimento Cabral”, finalizou o líder social-democrata açoriano.