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O candidato da AD-Aliança Democrática às eleições europeias do próximo dia 9 de junho, Paulo do Nascimento Cabral defendeu “um equilíbrio entre as questões ambientais e a sustentabilidade da agricultura europeia”, no âmbito “do propósito da Política Agrícola Comum (PAC), que é a produção de alimentos a preços acessíveis”.

O social-democrata açoriano foi o candidato escolhido pela AD–Aliança Democrática, para o debate sobre a PAC, promovido pela Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), com todas as forças partidárias, que decorreu em Lisboa, na sede daquela organização, e que foi transmitido para todo o país.

O candidato da AD–Aliança Democrática frisou que “é necessário um maior equilíbrio entre as questões e as metas ambientais”, sendo que “o propósito da PAC é a produção de alimentos a preços acessíveis, com qualidade, com uma justa remuneração aos agricultores, e mantendo a sustentabilidade económica, social e ecológica da agricultura europeia”.

Paulo do Nascimento Cabral lembrou que os estudos recentes indicam que “por cada 100 euros gastos em produtos agroalimentares, apenas 8 euros chegam aos produtores agrícolas, e que isso tem de ser mudado”.

“Além de que os consumidores não estão aptos a gastar cerca de 30% do seu rendimento disponível em alimentação, como acontecia até há alguns anos, pelo que estes apoios da PAC são mais dirigidos para os consumidores do que para os agricultores”.

Segundo o candidato da AD-Aliança Democrática, a revisão da PAC “deve fomentar o aumento na remuneração dos agricultores e uma redução da burocracia e do peso administrativo nos apoios, assim como aumentar a capacidade de atração de jovens para o setor, apostando na inovação, na investigação, e na integração de tecnologia na agricultura”, disse.

Paulo do Nascimento Cabral deu ainda nota de que o setor agrícola “deve ser mais protegido no âmbito dos acordos de comércio livre entre a União Europeia e países terceiros”, uma vez que a PAC “é muito mais do que produzir alimentos. Trata-se de coesão territorial e social, de fixar pessoas nos territórios e nas zonas rurais, mas também de desenvolvimento rural e regional, e igualmente de cuidar do nosso ambiente, pois não conheço nenhum agricultor que não respeite o ambiente”, concluiu.