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A deputada do PSD/Açores Salomé Matos destacou hoje o Plano Regional da Saúde 2021- 2030 como “estruturante e mais próximo das pessoas”, assumindo a localidade um “importante instrumento de implementação”, numa verdadeira política de proximidade.

A parlamentar social-democrata saudou “o culminar de um processo participativo e complexo para a década”, com o contributo de vários parceiros, assim como de participantes do Fórum Saúde 2030 que percorreu as nove ilhas do arquipélago.

De acordo com Salomé Matos, trata-se de “um documento com um horizonte temporal até 2030, tal como o Plano Nacional de Saúde, prosseguindo os objetivos e as metas definidas na resolução da Organização das Nações Unidas”.

“De entre as 11 estratégias traçadas com base num diagnóstico exaustivo assente em importantes indicadores de saúde, destacam-se a luta contra o tabagismo, a literacia para a saúde e o plano regional de alimentação saudável”, apontou.

“O documento que será sujeito a avaliações intercalares em 2026 e 2028”, prosseguiu Salomé Matos, “permitirá atuar em tempo útil face a situações mais prementes e atendendo às especificidades e particularidades de cada ilha”.

Para Salomé Matos, o Plano Regional de Saúde reveste-se de “uma forte aposta na identificação de problemas, fundamental na definição de medidas estratégicas, traduzindo-se “numa reflexão profunda sobre a reestruturação do Serviço Regional de Saúde”.

A deputada do PSD/Açores recordou que “o atual documento substitui o anterior Plano Regional de Saúde 2014-2016, cuja vigência foi estendida até 2020, cumprindo 12 dos 43 indicadores definidos para esse período”.

O novo Plano revela, porém, “maior capacidade de cumprimento pelos recursos que irá colocar à disposição dos profissionais e utentes”, encontrando-se atualmente sob consulta pública.

A parlamentar social-democrata manifesta-se assim “expectante face a implementação deste Plano Regional de Saúde que contará com um investimento por via do Plano de Recuperação e Resiliência da ordem de 8,3 milhões de euros para equipamentos, potenciando a modernização dos serviços e aposta na digitalização do setor”.

A seu ver, volvidos dois anos da pandemia por COVID-19, “o Serviço Regional de Saúde deu provas da sua resistência, pelo que merece hoje todo o esforço e respeito, no que toca à contribuição para a melhoria dos cuidados de saúde dos açorianos”, concluiu.