O deputado do PSD/Açores Joaquim Machado sublinhou esta terça-feira que foi o Governo da Coligação que “valorizou os trabalhadores do Teatro Micaelense”, em contraste “com o desinvestimento e o desleixo mostrado pelos executivos socialistas”.
“Esta foi uma prioridade que PSD/CDS e PPM assumiram por convicção, e que este Governo vai cumprir, com rigor e eficiência”, disse em plenário o social-democrata, durante a apreciação de uma petição pública em defesa do Teatro Micaelense e dos seus trabalhadores.
Segundo Joaquim Machado, “houve uma clara mudança de paradigma na gestão do Teatro Micaelense, especialmente em 2022, tendo sido este Governo a suster o crescente descontentamento interno, devido à sobrecarga de trabalho da reduzida equipa laboral e aos baixos salários dos trabalhadores, que se mantinham praticamente inalterados desde 2008”.
O deputado destacou “o elevado grau de profissionalismo e de dedicação daqueles trabalhadores, mesmo se nunca houve a progressão na carreira a que por diversas vezes apelaram, junto da Administração do Teatro Micaelense, assim como a uma atualização salarial, não havendo resposta”.
Segundo o parlamentar, havia também a necessidade de se contratar mais pessoal, “uma reivindicação que nunca foi tida em conta, realidade que se alterou com o Governo Regional da Coligação, pois a Senhora Secretária Regional da Educação e Assuntos Culturais reuniu com todos os trabalhadores do Teatro Micaelense, num processo que originou uma atualização salarial muito relevante, sendo os mesmos equiparados à função pública, em março de 2023”.
Joaquim Machado deu como o exemplo que um técnico superior que anteriormente auferia 920 euros ilíquidos, valor ilíquido, “passou a ter um salário base de 1320 euros. Além de que agora não existem situações de precariedade laboral no Teatro Micaelense, pois todos os funcionários estão integrados no quadro”
“A verdade é que, 20 anos volvidos sobre a obra de reabilitação e a aquisição de equipamentos, tornou-se urgente intervir na recuperação do edifício e em novos equipamentos, pois muitos estão obsoletos e são visíveis a infiltrações e uma infestação de térmitas”, adiantou Joaquim Machado.
O social-democrata lembrou igualmente que o Plano e Orçamento para 2024, “que os socialistas chumbaram, reservava 900 mil euros para o Teatro Micaelense, bem necessários para a manutenção necessária e as obras urgentes”, concluiu.