O Presidente José Manuel Bolieiro quer “aumentar as subvenções dos contratos-programa” com as instituições particulares de solidariedade social dos Açores e “otimizar o seu potencial instalado”.
O líder da Coligação PSD/CDS/PPM falava aos jornalistas no final de uma reunião com a direção da Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel, em que se fez acompanhar dos candidatos pelo círculo de São Miguel às eleições regionais de 4 de fevereiro.
José Manuel Bolieiro elogiou o trabalho desenvolvido pelos técnicos, familiares, cuidadores e voluntários da instituição, que apoia cerca de 72 crianças e adultos, dos 11 meses aos 50 anos de idade, com paralisia cerebral e outras patologias do foro neurológico e motor.
Esta associação, agora com novas instalações, num investimento de 4,6 milhões apoiado pelo Governo dos Açores liderado por José Manuel Bolieiro, “recebe agora mais utentes para garantir melhor resposta às famílias que estão ainda fora desta rede, começando desde logo pela intervenção precoce àqueles que se encontram em processo de reabilitação, mesmo em ambulatório”, frisou.
A nova estrutura do Centro de Paralisia Cerebral, em Ponta Delgada, para além de garantir os cuidados de saúde e a reabilitação dos seus utentes, visa preparar o seu público-alvo para uma boa integração na vida familiar, social e educativa, assim como apoiar as suas famílias.
Durante o encontro, Bolieiro assumiu também “o compromisso de estar atento numa governação solidária que valorize uma atualização dos contratos-programa que dão subsistência à comparticipação e à subvenção pública a estas instituições”, adiantou.
O Presidente José Manuel Bolieiro salvaguardou ainda que “a Região não se pode desresponsabilizar de garantir os meios com suficiência para a qualidade de uma prestação de apoio que é essencial e uma causa inabalável das minhas convicções”.
“No âmbito desta candidatura, venho afirmar perante os próprios e a sociedade em geral que, este projeto político, tem sensibilidade para as pessoas com necessidades especiais e para a exigência que se impõe à Região Autónoma dos Açores enquanto parceira no financiamento para esta atividade”, concluiu.