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A deputada do PSD/Açores Salomé Matos condenou hoje o “oportunismo político” dos partidos de esquerda sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), lembrando que o acesso àquela “nunca esteve em causa” nos Açores, estando sempre garantida “resposta alternativa” às utentes do Serviço Regional de Saúde (SRS).

“O Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM) sempre respondeu a este assunto de forma séria, comprometida e esclarecedora para a população, ao contrário do PS e do BE, que só agem por oportunismo político. Os Hospitais e as Unidades de Saúde do SRS mantêm e manterão o acompanhamento devido de todas utentes grávidas, quer optem pela IVG, quer as que prossigam com a gravidez no limite das suas capacidades instaladas, recorrendo ao devido encaminhamento quando tal não for possível”, afirmou.

A parlamentar social-democrata falava na reunião da Comissão de Assuntos Sociais, em que foi rejeitado um requerimento apresentado pelo BE, dado que a maioria dos deputados considerou que “nunca esteve em causa o acesso à IVG na Região e que quaisquer dificuldades no processo estão ultrapassadas”.

Por outro lado, a deputada do PSD/Açores salvaguardou que “o Governo não pode interferir nas legítimas decisões dos profissionais de saúde, cujo Código Deontológico deve ser respeitado e compreendido, cabendo ao SRS garantir sempre uma resposta alternativa às utentes grávidas”.

De qualquer forma, adiantou Salomé Matos, “nos Açores, como em todo o país, às mulheres que decidam pela IVG é fornecida uma resposta clínica segura, adequada e em tempo útil nomeadamente através de encaminhamento para estruturas de saúde no território continental que efetuem esse serviço, a expensas do SRS”.

Uma situação que se enquadra no que “sucede para um conjunto de outros procedimentos considerados necessários no âmbito da assistência à saúde da população”, ressalvou.

Salomé Matos recordou que “este ato médico não é, nem nunca foi efetuado em todas as ilhas com hospital. Embora já tenha sido efetuado pelo Hospital da Horta durante vários anos, e pelo Hospital do Divino Espírito Santo, nunca foi efetuado no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, algo que, no passado, o PS e BE nunca criticaram”.

Segundo a deputada do PSD/Açores, “tal sempre implicou a deslocação das mulheres que optaram pela IVG”.

Ainda recentemente, concluiu a parlamentar social-democrata, “o Governo da Coligação já havia assumido as dificuldades resultantes do crescente número de profissionais objetores de consciência, comprometendo-se a que até ao final do ano retomaria a prática de IVG no Hospital do Divino Espírito Santo, podendo alargar-se aos restantes hospitais”.