Bolieiro destaca resultados que comprovam que os Açores “estão hoje melhores”

O Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, destacou hoje os resultados da governação da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM), que comprovam que os Açores “estão hoje melhores” e que o Governo Regional está a “bem servir os açorianos”.

“Manda a honestidade intelectual reconhecer, num juízo de objetividade, de que os Açores e os açorianos, a sociedade e a economia, estão hoje melhores que à entrada desta governação que tem resolvido problemas acumulados de 24 anos de coesão social, coesão territorial, nas finanças públicas”, afirmou.

O líder social-democrata açoriano falava na sessão de encerramento das Jornadas Parlamentares dos partidos da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM), que decorreu durante três dias em Ponta Delgada para análise das propostas de Plano e Orçamento da Região para 2024 (PO2024).

José Manuel Bolieiro considera tratar-se de um “bom Orçamento, cujas medidas como a progressão e descongelamento das carreiras da Administração Pública dependem da sua aprovação na Assembleia Legislativa dos Açores”, advertiu.

“Com esta Coligação não nos desviamos nem um milímetro do nosso compromisso democrático”, sublinhou, destacando que as Jornadas Parlamentares “são a nota e o testemunho do percurso que estamos a realizar no desenvolvimento económico e social dos Açores”.

O momento é, por isso, de “satisfação com o compromisso de coesão num projeto de política de mudança para os Açores, através do trabalho justo para garantir o desenvolvimento dos Açores e bem servir os açorianos”.

Dirigindo-se a alguma oposição, num exercício de “introspeção reflexiva”, questiona se esta deve ou não “censurar com honestidade intelectual as ações implementadas nos campos da Saúde, da Educação, da Solidariedade Social, do Emprego, da Economia, das Finanças”, elencando as iniciativas levadas a cabo nos últimos três anos.

Bolieiro realçou o estado em que encontrou, em 2020, diversas áreas, desde o setor público empresarial regional às finanças públicas, deparando-se “com um problema gravíssimo de morte anunciada da SATA que está a ser resolvido por este Governo, em que o próprio negócio está inclusivamente a ter bons resultados”, apontou.

E questionou mais uma vez: “é possível, num quadro de honestidade intelectual, falar mal deste bem que alcançamos? Não é possível, se efetivamente tivermos honestidade intelectual”.

E acrescentou, no quadro da economia produtiva, em particular no setor agrícola, “onde o caos, a desmotivação, o protesto, o risco de falência, a desmotivação, estavam em causa e as políticas públicas que assumimos foram a de resgate, a de procura de uma equidade na cadeia de valores da distribuição de rendimento justo a todos os que participam na criação de riqueza”, afirmou.

Nos setores agroalimentar e marítimo alimentar, prosseguiu José Manuel Bolieiro, “hoje, mesmo sem estar tudo resolvido, dado o legado e o contexto nacional e internacional muito difícil, os Açores estão melhor do que quando assumimos a governação”.

Os resultados são reconhecidos no caso da SATA pela Comissão Europeia, entidade fiscalizadora do plano de reestruturação da companhia aérea, “que deu confiança e caminho para o percurso da sua reestruturação e reequilíbrio”, indicou a título de exemplo.

Reconhecimento este que se estende também pela Federação Agrícola dos Açores pelas “melhores políticas assumidas para o setor por parte deste Governo”.

José Manuel Bolieiro distinguiu igualmente a referência socio-laboral, “que à data da nossa posse, era um drama, com vínculos precários, desconsideração da dignidade profissional, da instabilidade e expectativa remuneratória de vários profissionais, sobretudo nas áreas da Saúde e Educação”.

As ações do Governo de Coligação passaram “pelo fim de vínculos precários de docentes que correspondiam a necessidade efetivas e permanentes do quadro regional do sistema educativo dos Açores”, assegurando a integração de 572 professores.

Na área da Saúde, adiantou o líder social-democrata açoriano, “desde médicos, enfermeiros, técnicos superiores de terapêutica e de diagnóstico, farmacêuticos hospitalares, psicólogos, centenas de profissionais conhecem hoje a valorização e dignidade das suas carreiras”.

O Presidente do PSD/Açores acredita que o “desenvolvimento dos Açores se faz pela valorização do capital humano, daí que a aposta na solidariedade social aumentou ao longo da governação com significativos valores de atribuição às famílias, às pessoas mais carenciadas, à oportunidade de desonerar custos no contexto familiar”.

Ao nível da economia social – famílias e instituições -, encontram-se inscritos no PO2024 cerca de 70 milhões de euros, vincou, “um dos maiores valores da história dos Açores”.

Os Açores conhecem hoje também a “maior taxa de empregabilidade” da sua história, estabilidade laboral, equilíbrio na celebração de contratos-programa com os Municípios.

O social-democrata manifestou igualmente “a profunda sensibilidade deste projeto político no que toca à responsabilidade intergeracional na matriz da sustentabilidade ambiental, económica e social”.

“Hoje sei que os jovens têm uma sensibilidade para a causa ambiental, para a sustentabilidade, para a defesa da nossa biodiversidade e valorização do nosso património natural”, garantidos nas políticas definidas pela Coligação, salvaguardou José Manuel Bolieiro.

Daí que também no que respeita ao quadro de transição ambiental, da ação climática, digital e energética, “não há governo que antecedeu a Coligação que detenha um património como nós nesta alavancagem”.

Desta forma, chama a atenção para a importância da aprovação do PO2024 que permitirá levar a cabo os planos definidos e garantirá o descongelamento das carreiras na Administração Pública, e que mereceu já petição da parte dos sindicatos com vista à sua votação favorável, manifestando igualmente abertura para o aperfeiçoamento das propostas.

José Manuel Bolieiro confia no “juízo justo” por parte dos açorianos, ciente de que fez “bem e melhor do que a anterior governação socialista e que as boas políticas públicas precisam de tempo e de consistência”, concluiu, frisando que “voltar atrás é perder, enquanto continuar é progredir”.