Skip to main content

O deputado do PSD/Açores Joaquim Machado afirmou esta tarde que “o Partido Socialista devia pedir desculpa aos funcionários da administração pública regional, pelo que não fez por eles, e pelo que não quer que o Governo da Coligação faça em 2024”.

O social-democrata falava “depois de várias intervenções” de deputados socialistas na discussão do Plano e Orçamento para 2024, “em que não ouvimos uma só palavra sobre a Função Pública nos Açores, o que mostra bem a fantasia cor de rosa em que ainda vive a oposição socialista, face ao bom trabalho da governação deste Executivo”.

“Diz o deputado Vasco Cordeiro que este Governo do PSD, do CDS-PP e do PPM, não está a fazer igual aos governos do PS no que toca à administração pública regional. E é verdade, este Governo está a fazer mais e melhor do que fizeram os governos do PS, e os números comprovam-no”, frisou o social-democrata.

“Isso aconteceu ao nível da estabilidade profissional dos nossos funcionários públicos, integrando 419 assistentes operacionais na área da Educação; com os 576 professores que integraram os quadros das nossas escolas; na regularização das carreiras para os enfermeiros, para os técnicos de diagnóstico e terapêutica, ou para os médicos”, elencou Joaquim Machado.

“E o que dizer dos trabalhadores da RIAC, que recebem hoje mais 15% do que quando Vasco Cordeiro era presidente do governo, sabendo-se que sempre lhes negou os seus direitos, recusando mesmo a revisão das suas tabelas remuneratórias, apesar das corajosas manifestações na rua que levaram a cabo”, lembrou.

“Também sobre isso nada disse este PS, como nada disse sobre os 536 trabalhadores contratados durante a pandemia, que vão ser integrados nos quadros em 2024, pois correspondem a necessidades permanentes”, referiu Joaquim Machado.

“E também esqueceu a redução de 40% no tempo necessário para a progressão nas carreiras, uma reivindicação sindical desde 2018, e que o PS não passou à prática porque não quis. É este governo que o vai fazer”, adiantou.

“Mas também nada disse sobre a remuneração complementar, que esteve congelada de 2012 a 2019, e que agora vai ser atualizada, pela quinta vez, por este Governo, em 27%, alargando até a base a mais funcionários, cerca de 10 mil e 500, só na administração pública regional, para além dos trabalhadores das autarquias”, explicou o deputado.

“Face a tudo isto, a bancada do PS limita-se a fazer intervenções redondas, com as quais se fica tal e qual na mesma. Como aliás poderão ficar os funcionários públicos açorianos, se este orçamento não for aprovado. Mas essa não é, de facto, uma preocupação do PS”, afirmou o social-democrata.

“Hoje, os funcionários públicos dos Açores sabem que estão melhores do que há 3 anos. E os açorianos já perceberam de que lado está a razão, isto também face à irritação patente nos deputados do PS que, esse sim, terá de explicar a todos quantos viram a sua vida melhorada em menos de três anos, o porquê de não aprovarem este orçamento”, concluiu Joaquim Machado.