A deputada do PSD/Açores Délia Melo afirmou que “há muito trabalho realizado pelo Governo de Coligação (PSD, CDS-PP e PPM) que se reflete positivamente nas escolas”, num balanço feito ao arranque do ano letivo 2023/2024.
A parlamentar social-democrata falava aos jornalistas na visita à Escola Básica Integrada Gaspar Frutuoso, na Ribeira Grande, acompanhada dos deputados Alberto Ponte, Jaime Vieira e Vitória Pereira.
Em declarações à comunicação social, Délia Melo referiu que ao nível do apoio aos alunos com necessidades de acompanhamento permanente, “entraram para as escolas dos Açores 97 beneficiários de apoio extraordinário, conhecidos como bolseiros ocupacionais”.
E acrescenta a propósito que, “o número mais do que duplicou por comparação ao que acontecia com a governação socialista. Por exemplo, em 2019 eram 37”.
“Em termos de pessoal de ação educativa, assistiu-se a um enorme reforço destes trabalhadores nos quadros, em número superior a 400 funcionários”, realça.
Segundo Délia Melo, “o problema que se coloca é quando há atestados médicos, fazendo com que surjam necessidades pontuais, urgentes e imprevistas”, mas garante que “esta é uma situação que tem sido acompanhada pela Secretaria Regional da Educação em articulação com os órgãos de gestão das escolas”.
A deputada social-democrata relembrou “os problemas estruturais, como a falta de professores, reflexo de um grande desinvestimento que foi feito nas últimas duas décadas”, aponta.
De acordo com Délia Melo, “felizmente, há uma atuação diferente por parte do atual Governo Regional, ainda que muitos resultados não sejam imediatos”, realça.
A esse propósito, lembra que com o atual Executivo Regional “foram integrados 572 docentes nos quadros da Região, nos últimos três anos, e apresentadas alterações legislativas importantes na área da educação, tornando a carreira mais atrativa nos Açores”.
Uma medida importante foi a “igualdade de horários e a redução da componente letiva, por idade e antiguidade, dos educadores de infância e professores 1 º ciclo, como já acontecia com os professores dos demais níveis e ciclos de ensino, tendo sido feita justiça e estes docentes sentem-se naturalmente mais motivados”, indica.
Além disso, foi “com este Governo que se reduziu o número de alunos nas turmas, fazendo com que a turma padrão passasse de 23 para 18 alunos, o que pedagogicamente permite que se desenvolva um trabalho de maior qualidade”, entende Délia Melo.
A concluir, a deputada reconhece que “ainda há muito a fazer, mas muito já foi feito pelo atual Governo de Coligação” e aponta responsabilidades à atual oposição, “o Partido Socialista não tem autoridade política para vir falar dos problemas nas escolas, quando muitos daqueles que hoje encontramos derivam da falta de investimento na área da educação pelo governo socialista”.