O deputado do PSD/Açores Joaquim Machado afirmou hoje que “a primeira fase da variante às Furnas está adiantada e avançou com o Governo da Coligação, volvidos oito anos de promessas esquecidas da governação socialista de Vasco Cordeiro”.
O parlamentar social-democrata falava aos jornalistas no arranque das Jornadas Parlamentares na ilha de São Miguel, no concelho da Povoação, cujo tema é dedicado ao investimento privado, estando previstas visitas a diversas empresas da Povoação, Lagoa e Ponta Delgada.
Joaquim Machado lembrou à comunicação social que “em março de 2012, o deputado Vasco Cordeiro, candidato à presidência do Governo Regional, prometeu aos povoacenses a construção de uma estrada entre as Furnas e Vila da Povoação, para a qual tinha um projeto que passava, entre outras soluções técnicas, pela construção de túneis”.
“Passados oito anos, quando em 2020 o deputado Vasco Cordeiro deixou de ter as responsabilidades que tinha no Governo Regional, a estrada não tinha começado. O projeto realmente existia, mas nem os terrenos haviam sido expropriados”, apontou.
“É o Governo da Coligação que está a fazer todo esse trabalho, com uma parte já adiantada da primeira fase da variante às Furnas, que vai seguramente concorrer para que a acessibilidade à Povoação se faça de forma mais rápida”, adiantou.
Para Joaquim Machado, “trata-se de uma solução mais segura que permitirá também potenciar o desenvolvimento económico, porque a acessibilidade é um constrangimento para o investimento dos empresários deste concelho”, realçou.
O deputado do PSD/Açores destacou assim “o programa ‘Construir Açores 2030’, que dispõe de 360 milhões de euros aos empresários açorianos e servirá de alavanca ao desenvolvimento da Região, agora com uma majoração para concelhos de menor dimensão, maiores constrangimentos e vulnerabilidades, como é o caso de concelhos da Povoação, Nordeste e Vila Franca do Campo”.
Joaquim Machado sublinhou que o programa é fruto de um “Governo Regional com muita sensibilidade para as circunstâncias de cada concelho, optando pela majoração de apoios aos empresários, pois só assim será possível exponenciar os investimentos e promover o desenvolvimento da economia, desenvolvimento social dos concelhos afetados pelo despovoamento”, concluiu.