A deputada do PSD/Açores Ana Quental realçou esta sexta-feira que foi o Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM) “a criar as condições que permitiram implementar o Enfermeiro de Família, pondo fim a um processo com mais de dez anos, e que os executivos socialistas se mostraram incapazes de concluir”.
“Foi mais uma ação deste Governo, na senda de várias outras na defesa dos profissionais, mas também dos utentes do Serviço Regional de Saúde”, disse a social-democrata, durante o debate que versou a regulamentação da atividade do Enfermeiro de Família.
Ana Quental lembrou que, “entre 2014 e 2020, este assunto não teve qualquer desenvolvimento. Foram seis anos de apatia dos governos do PS, aliás salientados, em 2015, pelo então Presidente da Ordem dos Enfermeiros nos Açores, Tiago Lopes, que sublinhou a falta de vontade politica para implementar o Enfermeiro de Família, uma vez que já havia um projeto piloto de 2010, reconhecido a nível nacional e internacional”, citou.
“E relembro isto porque, efetivamente, o governo anterior poderia tê-lo feito e não o fez. Só nesta legislatura, e com o Governo da Coligação, é que foi aprovada por unanimidade a legislação que estabeleceu os princípios e o enquadramento da atividade do Enfermeiro de Família, no âmbito das unidades prestadoras de cuidados de saúde do Serviço Regional de Saúde”, disse a deputada do PSD/Açores.
Que não esqueceu o facto de, em 2021, “ter sido uma iniciativa do CDS-PP a, em boa hora, ser o primeiro passo desta jornada, da qual se tentará agora compensar o tempo que foi perdido no passado”, afirmou.
Com efeito, “mesmo face à grave carência de recursos humanos e físicos que enfrentamos nestes quase três anos, o Governo teve o mérito de colmatar aquela que era uma falha desde 2014”, destacou Ana Quental.
Em breve, a população açoriana “vai beneficiar com a presença dos enfermeiros de Família, que se assumirão como profissionais de saúde em posição privilegiada, pelas suas competências, conhecimentos e capacidades, na mobilização de recursos disponíveis para prestar melhores cuidados”, adiantou.
“Poderão responder de forma atempada, personalizada e integrada às necessidades dos utentes”, acrescentou Ana Quental, sublinhando que “o Enfermeiro de Família será assim o gestor da saúde dos utentes ao nível dos cuidados de saúde primários”, concluiu.