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O deputado do PSD/Açores Luís Soares mostrou-se hoje solidário com as reivindicações da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, pela falta de condições de trabalho na Região, “uma realidade que se tem vindo a degradar, por negligência do Governo da República”, disse.

O social-democrata esteve reunido com uma delegação daquele sindicato, por ocasião do protesto realizado na cidade da Horta, dando nota de que “aquela é uma preocupação assumida pelo PSD/Açores, ao longo do tempo, porque há, efetivamente, um descontentamento pela falta de condições de trabalho dos agentes da PSP no arquipélago”, sublinhou.

“E o facto é que essa realidade se tem vindo a degradar por negligência do Governo da República”, disse também o parlamentar, lembrando que, “enquanto primeiro órgão de governo da Região, a Assembleia Legislativa dos Açores já fez aprovar três iniciativas legislativas nestes dois anos e meio de mandato do Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM), com vista à melhoria das condições de trabalho das polícias”, adiantou Luís Soares.

“Isso aconteceu com a atribuição do subsídio de insularidade aos elementos das forças de segurança colocados na Região Autónoma dos Açores, bem como com o aumento do subsídio de risco para os profissionais das forças e serviços de segurança”, recordou.

O deputado do PSD/Açores referiu que “esses diplomas foram aprovados por unanimidade, mas sem qualquer acolhimento junto da República, o que demonstra a negligência que tais assuntos vão merecendo por parte da maioria socialista em Lisboa”.

“Mas também mostra que é evidente a incapacidade de influência dos socialistas açorianos, cá e lá, para fazer vingar aquelas que são reivindicações legítimas e com as quais concordaram em sede própria”, afirmou Luís Soares.

O social-democrata reforça que “o protesto levado a cabo na Horta foi uma espécie de último argumento, numa luta que deve ser de todos, porquanto têm sido inúmeras as denúncias pela ausência de condições para os agentes de segurança pública desenvolverem a sua ação, pela falta de condições com que estão a funcionar as esquadras, ou ainda pela escassez de efetivos humanos e pela desmotivação remuneratória a que os mesmos são sujeitos”.

Luís Soares frisou que “nunca é demais reconhecer o empenho abnegado dos agentes de segurança pública que prestam serviço na Região. Mas esse reconhecimento tem de ir, necessariamente, além das palavras, para que seja consequente face a quem garante, constantemente, a nossa segurança”, concluiu.