O deputado do PSD/Açores Marco Costa saudou hoje a estratégia desenvolvida pelo Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM) para o setor da Pescas, “marcado por uma viragem e de aposta no futuro da ilha do Pico”.
O parlamentar social-democrata falava durante a sessão de perguntas ao Governo Regional com resposta oral sobre o Pico, destacando os investimentos efetuados no âmbito requalificação do entreposto frigorífico da Madalena, a concessão dos estaleiros navais e a construção da fábrica conserveira Conseran.
Marco Costa lembrou que o atual Governo Regional herdou uma “fileira com elevado nível de degradação no que toca às infraestruturas de armazenamento de pescado, muita indefinição estratégica sobre o modelo a adotar para a instalação dos estaleiros navais da Madalena”.
Já para não falar “do garrote à sua economia, em 2018, com o encerramento da Cofaco em que se perderam 250 postos de trabalho”, salvaguardou.
“Acresce a isto, a completa destruição de um enorme parque de máquinas no património da Região, que tinha uma modalidade de administração direta e manutenção durante um largo período”, apontou o deputado do PSD/Açores eleito pelo Pico.
“Problemas estes verificados e registados na carta regional das obras públicas em 2013, mas que o governo socialista nunca quis ou não soube levar a cabo com a necessidade urgente que era declarada”, recordou.
Cenário que o Governo Regional inverteu em dois anos, focado na resolução das dificuldades: “está prestes a ser inaugurada a nova conserveira, e decorrem a bom ritmo as obras de requalificação do entreposto frigorífico da Madalena”, salvaguardou.
Marco Costa afirma mesmo que “o PS ao entrar no Governo herdou uma fábrica em funcionamento, um entreposto cheio, um estaleiro naval cheio de atuneiros. Quando o atual e Governo entrou em funções, não existia fábrica, o entreposto estava a cair aos bocados, e desconhecia-se o rumo do estaleiro”.
Também o deputado do PSD/Açores Carlos Freitas reiterou que as obras realizadas para o setor das Pescas concorreram “para a cadeia de valor do pescado que, em 2022, atingiu uma faturação de 37 milhões de euros”.
Para tal contribuíram igualmente “a melhoria das acessibilidades aéreas, sem precedentes”, indicou.
Para o parlamentar social-democrata, “o setor das pescas passou a ser mais atrativo e a motivação dos pescadores é maior, com estruturas devidamente equipadas, detendo “um papel primordial na conservação e valorização do pescado”.
O deputado eleito pelo Pico entende, por fim, que “o caminho do setor passa pela redução do número de capturas e valorizar o nosso pescado, contribuindo para a sustentabilidade dos nossos mares”.