O deputado do PSD/Açores Marco Costa lembrou hoje os “erros técnicos”, da responsabilidade do anterior governo socialista, no projeto de recuperação do Porto do Calhau, na ilha do Pico, que “obrigaram à reprogramação da obra” naquela infraestrutura destruída pelo furacão Lorenzo em 2019.
Ao parlamentar social-democrata surpreende a “pouca memória do PS no processo iniciado pela governação socialista, marcado por más opções técnicas, que agora o Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM) está a corrigir”, salientou.
“Este é um assunto que temos acompanhado com proximidade e que consideramos urgente. Mas quanto mais aprofundamos a análise ao projeto, mais falhas encontramos no legado do PS”, realça.
Aliás, Marco Costa relembra, a propósito, “que, ainda antes do furacão Lorenzo, já se verificavam danos existentes na rampa do Porto do Calhau, e que a colocação de lajetas em mar aberto se revelou um erro, vindo estas a ser arrastadas em pouco tempo”.
Daí que o parlamentar social-democrata questione “as condições de adjudicação da obra pelo anterior governo, em 2020, tendo em conta que estavam claras as poucas capacidades técnicas e a vocação do empreiteiro para obras marítimas”.
Embora admita ter-se tratado de um “processo de contratação simplificado” face à urgência da obra, Marco Costa entende que tal “não deve significar o pouco sentido de responsabilidade na utilização de fundos públicos, como acabou por acontecer em 2020”.
O deputado do PSD/Açores eleito pelo Pico esclarece que “o Governo da Coligação herdou a obra já a decorrer, com contratos assinados, e cujas alterações levaram a Região a incorrer em maiores responsabilidades financeiras”.
De acordo com Marco Costa, “o Governo Regional já se encontra a alterar o projeto inicial aprovado pela anterior governação do PS e trabalhar para corrigir os erros detetados”.
“O PSD acompanha em permanência o processo do Porto do Calhau e está solidário com os utilizadores, sejam pescadores ou empresas de animação turísticas. Trata-se de uma infraestrutura muito importante para a Candelária, com potencial para contribuir na fixação das populações nos espaços rurais e na dinamização económica da freguesia”, concluiu Marco Costa.