A deputada do PSD/Açores Salomé Matos afirmou hoje que as novas instalações da Unidade de Saúde de Ilha do Faial (USIF) “correspondem às exigências da população”, tendo destacado que foram “corrigidas as falhas de planeamento” do anterior governo.
“Foi o Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM) que envidou esforços para ultrapassar os atrasos causados pelas falhas de planeamento do anterior governo socialista. É graças ao atual Governo dos Açores que a USIF reúne as condições para continuar a atividade, correspondendo às exigências da população ao nível da prevenção, acompanhando o utente ao longo do seu ciclo de vida”, realçou.
A parlamentar social-democrata salientou que a abertura das novas instalações da USIF “só foi possível após a conclusão de todo um complexo processo de apetrechamento das novas instalações”, dado que a anterior governação do PS “deixou quase tudo por fazer”.
“Em causa estavam a falta de equipamentos, o subdimensionamento estrutural em termos de espaço de arquivo e armazenamento para material clínico e não clínico, falhas ao nível da sinalética e problemas na rede informática. Toda esta herança de falhas de planeamento foi ultrapassada pelo Governo da Coligação”, disse.
Salomé Matos lamentou “que não tenham sido salvaguardadas as condições adequadas às necessidades das valências da USIF, uma vez que a estrutura foi considerada concluída pela governação socialista, sem que estivesse devidamente equipada ou sequer fizesse face às exigências de segurança”.
A deputada do PSD/Açores não deixa de reconhecer, por outro lado, “que ainda há aspetos a melhorar, como a fixação de recursos humanos ou o desgaste do parque automóvel da USIF, que não mereceram a devida atenção dos governos socialistas que deixaram uma herança pesada”.
Para Salomé Matos, “a governação socialista descuidou a passagem à reforma de vários médicos. A última vez que a governação socialista abriu um concurso para a contratação de médicos para a USIF foi em 2015”.
A parlamentar social-democrata lembrou a “negligência” dos governos do PS, que “nunca acautelaram a substituição dos médicos no limite de idade no devido tempo, com as implicações que isso tem na atualidade”, finalizou.

