A deputada do PSD/Açores Sabrina Furtado afirmou hoje que o partido está “ao lado dos trabalhadores da Administração Pública Regional”, tendo votado a favor do fim das quotas no sistema de avaliação de desempenho e da confidencialidade dos resultados deste.
A parlamentar social-democrata falava na discussão das alterações ao Sistema Integrado de Gestão e Avaliação de Desempenho na Administração Pública Regional dos Açores (SIADAPRA), proposta pelo PAN, na Assembleia Legislativa, na Horta.
Sabrina Furtado salientou que “o PSD tem um grande histórico nesta matéria, e o PSD dos Açores sempre esteve ao lado dos trabalhadores e dos sindicatos pela abolição de percentagens na avaliação de desempenho no SIADAPRA3”.
Embora entenda que “a proposta poderia ter ido um pouco mais longe, é um bom princípio, é uma porta que se abre”, realçou.
A deputada do PSD/Açores destacou que “o bom desempenho deve ser justamente compensado e não haver um fator administrativo limitador ou gerador de injustiças”.
Sabrina Furtado recordou “que o PS não esteve ao lado da Administração Pública, nem da reforma da Administração Pública, e enquanto era Governo na Região, o que fez também nesta matéria foi igual a absolutamente nada”.
A parlamentar social-democrata exortou assim “que o PS tenha a mesma coragem para interceder na República, para que a abolição de quotas do sistema de avaliação dos trabalhadores da Administração Pública chegue não só aos Açores, mas a todo o país, como teve agora o PSD/Açores na Região”.
“Este plenário está a ser um exemplo para o país em várias matérias. Tenho orgulho em ser dos Açores e em estar num plenário que faz história nos Açores e no país”, disse, referindo-se à aprovação do Estatuto da Carreira Docente e à atualização das carreiras dos enfermeiros, “com toda ajustiça e equidade” e agora à aprovação de uma medida que extingue as quotas de avaliação de desempenho para os trabalhadores da Administração Pública dos Açores.
Para Sabrina Furtado, a abolição de quotas no sistema de avaliação significa “votar a favor das pessoas e não de uma qualquer política de ocasião”, concluiu.