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O vice-presidente do PSD/Açores João Dâmaso Moniz lamentou que o PS/Açores esteja reduzido a ser um “capataz do Governo da República”, colocando a cumplicidade partidária acima dos interesses da Região.

“O PS/Açores está reduzido a um mero capataz do Governo da República, ao ser conivente com atitudes discriminatórias do governo central para com a Região. O PS/Açores é mais socialista que açoriano”, afirmou o dirigente social-democrata, na sequência das acusações do vice-presidente do PS/Açores.

Segundo João Dâmaso Moniz, “os dirigentes regionais do PS comportam-se como colaboracionistas da República, em vez de se juntarem ao Governo Regional na defesa dos Açores e dos açorianos”.

“Ainda recentemente, o PS/Açores voltou a agir como capataz do Governo da República, ao concordar com a exclusão dos Açores do regime de atribuição de apoios financeiros aos setores agrícola e pecuário, assim como da prorrogação da vigência do mecanismo do gasóleo profissional extraordinário, que são de âmbito nacional. Concordar com a esta exclusão dos Açores é ser mais socialista que açoriano”, disse.

Para o vice-presidente do PSD/Açores, “o PS/Açores prefere atacar o Governo Regional, em vez de denunciar a falta de solidariedade do Governo República com os agricultores açorianos”.

“Relativamente ao incumprimento da prometida solidariedade nacional na reparação dos estragos causados Furacão Lorenzo, o PS/Açores age também como capataz do Governo da República. O Governo Regional substituiu-se ao Estado no financiamento das obras, tem a receber cerca de 60 milhões de euros que a República não paga e o PS/Açores tem o desplante, imagine-se, de dizer que não há dívida nenhuma do governo central”, frisou.

Segundo João Dâmaso Moniz, “o Governo dos Açores já investiu na reparação dos danos do furação Lorenzo mais de 70 milhões de euros, dos quais 85% deveriam ser pagos pelo governo central”.

“Da prometida solidariedade nacional nas obras relativas ao furação Lorenzo, o Governo da República do Partido Socialista apenas transferiu 29 milhões de euros para a Região. Desses 29 milhões, 28 foram transferidos quando o PS ainda governava no arquipélago. Depois da mudança política ocorrida no final de 2020, apenas foi transferido um milhão de euros, apesar da maioria das obras ter sido executada na atual legislatura”, lembrou.