O líder parlamentar do PSD/Açores afirmou hoje que a governação regional vive “um novo paradigma”, baseado na capacidade do atual executivo “em prestar contas, em dizer a verdade, e em alterar o caminho quando se entende que ele deve ser alterado, sempre a bem dos açorianos”.
João Bruto da Costa reagiu a uma declaração política feita esta manhã, lembrando que “este é o novo paradigma dos Açores”, em que “não há desculpas, porque assumimos as dificuldades que a Região enfrentava, no início da legislatura, e tomamos as medidas que eram necessárias para enfrentar essas dificuldades”, frisou.
“Nesse âmbito, e ao longo dos últimos anos, em que governou o Partido Socialista, vinha o PSD/Açores a identificar que o combate verdadeiro à pobreza era essencial para que os açorianos pudessem aceder ao elevador social. Esse combate começou a fazer-se nas camadas mais idosas, e com mais dificuldades de verem os seus rendimentos aumentados”, recordou.
“Daí o aumento do cheque pequenino praticamente para o dobro, assim como o aumento do Compamid e do Abono de Família, medidas que passaram a ser apoios à libertação da pobreza, e não esmolas avulsas como no tempo do Partido Socialista”, disse João Bruto da Costa.
Para o social-democrata, “o aumento do rendimento disponível dos idosos dos Açores é essencial, pois totalizam cerca de 30% da nossa população, muitos a viver com menos de 400 euros por mês. E essas políticas têm resultados no combate à pobreza, por mais que alguns partidos, neste Parlamento, não o queiram reconhecer”.
“Este novo paradigma atende aos verdadeiros interesses dos açorianos”, garantiu o líder da bancada do PSD na Assembleia Legislativa, recordando igualmente que “foi reduzido em cerca de um terço, nos últimos dois anos, o número de beneficiários do RSI. Mais emprego, mais população ativa, menos precariedade no emprego, levam ao aumento das famílias e à redução da pobreza”, acrescentou.
João Bruto da Costa lembrou que o BE [que fez a declaração política em causa] tem “o maior índice de propostas aprovadas neste Parlamento, na narrativa que está patente no diálogo e na concertação do que aqui é agora discutido e aprovado. Isso incomoda o BE e contrasta com o que acontecia anteriormente nesta casa”, reforçou.
“Neste Parlamento todos contam, todos são ouvidos e todos se podem fazer ouvir, como é o caso do BE e dos outros partidos representados. É essa a nova narrativa de um Parlamento que beneficia a Democracia e beneficia os açorianos”, concluiu o líder parlamentar do PSD/Açores.