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O deputado do PSD/Açores Flávio Soares apontou hoje que o “PS anda a reboque dos jornais e sem ideias próprias”, preferindo a crítica em vez de apresentar propostas alternativas na resolução de problemas que afetam os Açores, como é o caso do combate às dependências.

O parlamentar social-democrata lembra “que as últimas posições do PS sobre esta problemática têm sido simplesmente para aproveitamento político com uma mão cheia de críticas e outra mão vazia de propostas”.

Flávio Soares lamenta que o PS venha criticar uma medida do Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM), “quando teve duas décadas para definir políticas efetivas e eficazes, e que apesar de manter reuniões com diversas entidades, os planos nunca saíram do papel para o terreno”.

O deputado estranha assim a reação do PS para com o arranque da ‘Task Force’ contra as drogas sintéticas ainda este mês, “cujos objetivos assentam na redução do risco e redução da procura pelas substâncias psicoativas, algo que nunca sucedeu aquando da anterior governação socialista”.

Para o parlamentar do PSD/Açores, “o Governo da Coligação não se pode dar ao luxo de esperar pela implementação de medidas de combate às dependências, como o fez a governação socialista após os anos de abandono a que deixou este flagelo, permitindo que o problema das dependências tenha evoluído ao ponto da Região representar hoje um terço dos consumos a nível nacional”.

Flávio Soares congratula o Executivo Regional “por agarrar a problemática com foco e a urgência que se impõem perante o cenário desolador das famílias e consumidores que vivem este flagelo, no alcance de resultados concretos e eficientes, ajudando quem precisa e agindo na prevenção da perpetuação deste ciclo”.

A operacionalização da ‘Task Force’, de acordo com o deputado, “passa pela constituição de uma plataforma composta por 14 entidades da Região de várias áreas, permitindo uma abordagem multissetorial, articulando esforços, experiências e ‘know-how’”.

“Trata-se de uma iniciativa da Secretaria Regional da Saúde e Desporto, cuja operacionalidade será liderada pela Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências”, salvaguarda Flávio Soares.

Acrescenta que “entre as entidades que integram a ‘Task Force’ encontram-se parceiros que colaboram ao nível do tratamento, a Estrutura Regional para a Saúde Mental, assim como as forças judiciais, policiais e alfandegárias”.

O parlamentar social-democrata entende que “agora assistimos finalmente a uma política interventiva e de ação concentrada numa abordagem assertiva de um problema que nunca esteve no centro das preocupações da anterior governação socialista”, conclui.