O presidente da JSD/Açores, Luís Raposo, defendeu a implementação do Orçamento Participativo Jovem (OPJ) em todos os municípios da Região, considerado que aquele “é um instrumento de participação democrática, que incentiva à intervenção cívica dos mais novos, permitindo-lhes apresentar e decidir projetos de investimento público”.
O jovem social-democrata falava numa conferência sobre “A importância de uma estrutura de juventude partidária num concelho”, promovida pela Associação de Estudantes da Escola Armando Côrtes-Rodrigues, em Vila Franca do Campo.
Segundo Luís Raposo, “todas as Câmaras Municipais dos Açores devem implementar o OPJ nos seus concelhos, permitindo assim aos jovens, aos movimentos sociais e culturais, às associações, apresentarem projetos que promovam o desenvolvimento dos mesmos”, afirmou.
O Presidente da JSD/Açores lembrou que se trata “de um processo de participação democrática, no âmbito do qual os/as cidadãos/cidadãs com idades entre os 14 e os 30 anos – alguns até 35, mas jovens no geral -, inclusive, podem apresentar e decidir projetos de investimento público”.
Luís Raposo reforçou que “o OPJ visa a promoção da participação cívica dos mais novos na elaboração do orçamento municipal, no que respeita às políticas públicas para a juventude, permitindo estreitar a ligação entre a autarquia e os jovens e, com isso, reforçar os mecanismos que adequam as políticas públicas municipais às reais necessidades dos mesmos”.
“Melhora igualmente a qualidade da democracia concelhia, através da valorização de processos participativos, na transparência das decisões e na responsabilidade na prestação de contas”, acrescentou.
Durante o evento, o jovem social-democrata afirmou que as Associações de Estudantes “são verdadeiros agentes democráticos junto da comunidade escolar, que podem almejar um melhor contexto de ensino para todos, desde os docentes aos alunos, sem descurar todos os auxiliares de ensino, que garantem o bom funcionamento das escolas”.
O líder da JSD/Açores pretende que se incentive, “cada vez mais, a participação dos jovens nas decisões democráticas, bem como alcançar uma melhor definição das políticas de juventude”, concluiu Luís Raposo.