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O líder do grupo parlamentar do PSD/Açores considerou hoje que a Região “está melhor, em termos económicos e sociais”, porque o Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM) conseguiu “descolar das políticas levadas a cabo pelo PS, que não resultaram nem serviram os açorianos”.

Para João Bruto da Costa, “a receita do PS não serviu, não resultou, e manteve os Açores, durante 24 anos, como a região que ficava nos últimos lugares dos índices de desenvolvimento económico e social do país”, lembrou.

“Os Açores pioraram nos últimos anos dos governos do PS, tornando-se a região mais pobre do país. Isso não podia continuar, sendo uma das duas premissas para a adoção das políticas deste Governo, sendo uma conclusão que a atual maioria parlamentar retirou logo no início da legislatura”, referiu o social-democrata

Outra das premissas imprescindíveis “tem a ver com os tempos exigentes que vivemos nos últimos três anos, e que não podemos ignorar”, adiantou, frisando que “não somos alheios ao que se passa no mundo, aos flagelos da pandemia, da guerra, e agora da inflação, mas que não nos impedem de imprimir políticas de longo prazo”, realçou.

“É importante falar com clareza para os açorianos que nos ouvem, porque são eles os destinatários da nossa missão”, disse João Bruto da Costa, “e a verdade é que este Governo mudou o paradigma em termos do combate à pobreza e à exclusão social”.

“Em 2021, tínhamos perto de 52 mil pensionistas da Segurança Social nos Açores, cuja média de pensões era inferior a 435 euros, ou seja cerca de 100 euro abaixo dos 550 euros, considerados como o limiar da pobreza”, recordou o deputado, reconhecendo que “esse é um dos fatores de maior desigualdade”.

“Pelo que o Governo avançou com duas medidas que o PS nunca tinha tomado, e que foram passar para o dobro o chamado ‘cheque pequenino’, e o aumento, em cerca de 200 euros, do Compamid, passando ainda de 7 mil para 20 mil os beneficiários daquele apoio”, realçou João Bruto da Costa.

“É preciso não esquecer que, entre 2016 e 2020, o PS congelou os rendimentos dos pensionistas açorianos”, pelo que “é essencial olhar para os Açores de hoje, após dois anos de gestão deste governo, especialmente através de três indicadores que nos devem motivar”, disse o social-democrata.

“Com este governo existe o maior número de empregados de sempre da história da Autonomia, o desemprego mais baixo do país com 5,5%, e ainda a quebra de 1/3 no número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção, que é agora de 9679. Nunca este número foi tão baixo na região”, elencou.

“Também convém relembrar que Vasco Cordeiro acha que não é com impostos mais baixos nem com a Tarifa Açores que se muda o rumo dos Açores. E essas são duas coisas que nos distinguem e que nos dividem. É bom lembrarmos sempre aos açorianos que, com Vasco Cordeiro, não teria havido baixa de impostos nem haveria Tarifa Açores”, alertou.

“Uma baixa de impostos que devolveu 140 milhões de euros ao bolso dos açorianos, que é dinheiro que não fomos pedir à banca. E uma Tarifa Açores que nos permitiu sair realmente da pandemia, com os açorianos a visitarem as suas ilhas e a reverem as suas famílias”, acrescentou João Bruto da Costa.

“Com o PS, o governo estava com uma mão estendida para a banca a contrair dívida e a outra no bolso dos açorianos a cobrar impostos. Connosco não será assim”, concluiu.