A deputada do PSD/Açores Guilhermina Silva considerou hoje que a criação do Centro de Qualificação dos Açores “põe fim a mais de uma década de desinvestimento dos governos do PS na Escola Profissional das Capelas”.
A social-democrata referiu-se a “uma irresponsabilidade do Partido Socialista, que deixou aquela escola ao abandono, reduzida a cursos que eram dados pelas escolas do ensino profissional, e não aproveitando equipamento e infraestruturas”.
Um cenário que agora se vai alterar “porque a melhoria da qualificação profissional é um desígnio assumido por este Governo Regional, que o suporta em ofertas formativas que atendem às necessidades dos cidadãos, das empresas e do mercado de trabalho”, adiantou Guilhermina Silva.
“Torna-se necessário reorganizar aquela escola, transformando-a no Centro de Qualificação dos Açores (CQA), com vista a uma maior eficiência, eficácia e qualidade, no seguimento também da Rede Valorizar”, explicou a deputada.
“Teremos assim um centro de formação de adultos, que vai satisfazer as necessidades de formação e aquisição de competências de jovens ativos e dos adultos desempregados ou empregados. Mas em função das necessidades das empresas e do mercado laboral, atentando aos desempregados com fragilidades e dificuldades em integrar o mercado de trabalho”, acrescentou Guilhermina Silva.
Assim, o CQA “deixará para as escolas profissionais os cursos profissionais de nível IV, focando a sua ação na formação de adultos, numa iniciativa que contou com o parecer favorável de várias escolas profissionais e dos parceiros sociais”, disse também.
Para Guilhermina Silva esta será uma medida estratégica “que vai dotar a população ativa de competências para enfrentar os desafios de uma economia global, em constante mudança, onde a capacidade dos trabalhadores se adaptarem a novos desempenhos e profissões é um desafio corrente”.
A deputada lembra que a Escola Profissional das Capelas “foi herdeira do Centro de Formação Profissional dos Açores, instituição deveras importante na implementação do nosso processo autonómico político e administrativo, que contribuiu decididamente para dotar todas as ilhas de trabalhadores qualificados com sólidas competências profissionais”.
Igualmente importante “é o facto de estar assegurada a manutenção de todos os atuais colaboradores da Escola Profissional das Capelas, bem como a continuidade das atividades para os atuais formandos”, concluiu.