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O deputado do PSD/Açores Marco Costa apontou hoje a necessidade de reforço “no aproveitamento dos nossos recursos hídricos em altitude, como é o caso, em avaliação, do estudo da Lagoa do Paul, nas Lajes do Pico, que pretendemos avance logo que possível”, afirmou.

O social-democrata falava após a reunião desta manhã da Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CAPADS), onde frisou “que é preciso estudar, desenvolver e implementar ações cada vez mais estruturantes para a gestão dos recursos hídricos em ilhas atlânticas”.

“A audição de hoje ao Diretor de Estudos e Planeamento da Empresa de Eletricidade da Madeira reforçou a posição do PSD e dos restantes partidos da Coligação (CDS-PP e PPM) que suporta o Governo Regional, que em julho apresentaram uma iniciativa legislativa nesse sentido”, sublinhou Marco Costa.

“Ficou demonstrado, ao nível técnico e ao nível da gestão sustentável dos recursos, que a aposta deve seguir no caminho de um novo modelo, assente no aproveitamento dos nossos altos níveis de pluviosidade, para depois os colocar disponíveis à utilização”, disse.

“Isso é, de facto, prioritário. Em primeiro lugar para o consumo humano, em segundo para termos os recursos ao dispor da agricultura e da alimentação animal, e num terceiro plano para a produção de energia”, acrescentou Marco Costa.

Para o deputado, “a situação da Lagoa do Paul é um exemplo de como, mesmo com reservas e balanços favoráveis, temos muitas debilidades na gestão dos nossos recursos hídricos”.

A iniciativa apresentada por PSD, CDS-PP e PPM visa “avaliar a gestão e o aproveitamento dos recursos hídricos, no caso da ilha do Pico, atentando às fragilidades motivadas pela exploração por perfuração e a sobre-exploração, que resultam em ocorrências de intrusão salina, prejudicando em muito a qualidade da água”, explicou.

Também segundo Marco Costa, a audição de hoje “serviu para consolidar a satisfação pela aposta efetuada na Madeira, salientando-se o contributo técnico, numa visão transmitida de interação com os potenciais de produção de energia eólica”, concluiu.