O deputado do PSD/Açores Carlos Freitas destacou a aposta do Governo Regional na Estratégia de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente pela “grande dinâmica de envolvimento das empresas, da academia e da sociedade em todas as ilhas dos Açores”.
Carlos Freitas falava ontem durante o debate da apresentação das propostas do Orçamento para a Região Autónoma dos Açores para 2023 (ORAA 2023), para as áreas da inovação, ciência e tecnologia, na Assembleia Legislativa dos Açores, na Horta.
Na ocasião, o parlamentar social-democrata defendeu “o conhecimento, a investigação e a inovação como principais eixos no desenvolvimento das sociedades, não só pelo potencial na criação de riqueza e crescimento económico, como pelo seu papel na melhoria do bem-estar social”.
Nesse sentido, Carlos Freitas considerou ser “imprescindível potenciar sinergias com todos os setores da sociedade com o intuito de alavancar um crescimento equilibrado e sustentável”.
Para o deputado do PSD/Açores eleito pela ilha do Pico,” o grande desafio deste Governo Regional será o reforço da capacidade das entidades regionais materializarem a ciência e investigação em efetiva inovação com impacto no dia-a-dia dos cidadãos”, sublinhou.
Neste sentido, entendeu ser “imperioso desenvolver e implementar políticas públicas que sejam capazes de promover uma efetiva interligação e convergência entre a ciência, a inovação, a tecnologia e o empreendedorismo a competitividade”.
Carlos Freitas ressalvou assim o caminho traçado para a Estratégia de Investigação e Inovação para a Especialização Inteligente assente “numa visão de futuro orientada para a excelência”.
O deputado do PSD/Açores enalteceu ainda que a estratégia definida “para além de constituir uma referência das políticas públicas para os investimentos estruturais europeus, trará uma nova abordagem ao serviço das pessoas e ao desenvolvimento da região, cruzando cinco áreas verticais fundamentais: agricultura e agroindústria, mar e crescimento azul, turismo e património, espaço e ciência dos dados e saúde e bem-estar com cinco áreas transversais”.
O parlamentar social-democrata elenca assim as mudanças promovidas pelo Governo da Coligação – PSD, CDS-PP e PPM – com base “numa mudança de paradigma nas áreas da ciência e na divulgação científica, comparativamente ao que vinha sido feito no passado”
Carlos Freitas assinala “a abertura dos apoios à comunidade científica, a reformulação do sistema de apoio às Bolsas de formação avançada no âmbito do ensino superior, aumento da atratividade do sistema científico regional, o reequipamento dos centros de investigação e o contrato com a Universidade dos Açores num valor global de 2,3 milhões de euros, dando início a um processo de contratação de investigadores”.
“É de salientar também o aumento de 19,5% alocados diretamente à ciência em relação ao ano transato. Isto deve-se igualmente à expansão da rede dos centros de ciência no Açores, aumentando o impacto do desenvolvimento da ciência nas nove ilhas”, vincou.
O deputado do PSD/Açores destacou ainda o compromisso que o Governo Regional dos Açores tem assumido com a Universidade dos Açores, pelo papel que tem desempenhado “em termos de investigação e divulgação, de aumentar o apoio à tripolaridade até ao final da legislatura”.
“Em 2022, foram atribuídos 650 mil euros, praticamente o dobro do valor atribuído pelo PS em 2020”, frisou.
Por fim, lembrou que a Universidade dos Açores “tem sido uma prioridade para este Governo Regional, ao contrário da postura que o Governo da República tem vindo a demonstrar. Exemplo disso é o contrato programa estabelecido pelo ex-ministro Manuel Heitor em 2020 e que até agora nunca foi cumprido, num investimento que deveria ter trazido para a Região de 4,8 milhões de euros”.
“Este plano concretiza e cumpre os objetivos de uma nova dinâmica de investigação e inovação a pensar nas pessoas, nos investigadores, nos empresários, nos empreendedores, nos cidadãos”, concluiu.

