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O deputado do PSD/Açores Luís Soares defendeu hoje que “devemos ir além da atribuição de subsídio de insularidade das forças de segurança”, apelando à República que reforce o número de agentes na Região.

O parlamentar social-democrata falava na discussão sobre a anteproposta de lei que atribui o subsídio de insularidade aos agentes de segurança no arquipélago, aprovada por unanimidade.

“É preciso que tomemos medidas para além desta, que apelem à generosidade, porque a segurança de pessoas e bens, da nossa sociedade, é a nossa almofada, que nos dá o conforto”, realçou Luís Soares.

O deputado do PSD/Açores eleito pela Terceira lembrou que, em 2021, a Assembleia Legislativa dos Açores aprovou uma recomendação ao Governo da República visando o reforço de efetivos das forças de segurança na Região, mas esta acabou por não surtir efeito, dado que foram colocados 710 agentes em formação no Comando Metropolitano de Lisboa.

“Todas as propostas que seguiram para a República, ficaram por lá mesmo, não tiveram qualquer desenvolvimento”, reforçou.

Atualmente quando o número de agentes não é suficiente para manter uma esquadra aberta, esta é encerrada, apontou a título de exemplo.

“Tínhamos o melhor rácio de polícia-cidadão. Há uma década éramos o segundo país mais seguro do mundo. Em vez de nos mantermos assim e os outros imitarem-nos, fizemos o contrário. Começámos a deixar de ter o melhor rácio. Hoje estamos a cair”, lamentou Luís Soares.

“Os Açores eram a Região mais segura de Portugal. Felizmente os açorianos são uma população com um nível de civismo muito acima da média e não estão predispostos para a criminalidade”, acrescentou.

O deputado do PSD/Açores advertiu para um novo fenómeno que é o turismo. “É seguro vir para os Açores. Se não criarmos incentivos, se não pressionarmos a República, reivindicar, corremos o sério risco de perder o turismo e, desde logo, o desenvolvimento económico e o nível de emprego”, finalizou Luís Soares.