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O deputado do PSD/Açores Joaquim Machado saúda a “transparência do Governo Regional na relação com as empresas e associações empresariais envolvidas” no processo das Agendas Mobilizadoras.

O parlamentar falava à saída da audição do presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo na Comissão de Inquérito às Agendas Mobilizadoras, enaltecendo o facto de não se verificar “o mínimo vestígio de qualquer favorecimento do Governo Regional ou grupos empresariais”, evidências “muito importantes” detetadas ao longo de todo o processo.

Para Joaquim Machado, estes indicadores “não confirmam a teoria conspirativa do Partido Socialista”, não se constatando “qualquer uso indevido de vantagem ou de usufruto de dinheiro ou outro privilégio”, realça.

O deputado social-democrata defende que a intervenção do Governo Regional da Coligação – PSD, CDS-PP e PPM – “teve por objetivo incentivar a iniciativa dos empresários”, encontrando nas empresas consultoras apenas “apoio na elaboração dos documentos concursais”.

Joaquim Machado aponta ainda o dedo ao Governo da República liderado por António Costa, enquanto responsável pela divulgação do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência -, por intermédio do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação.

Tanto mais que “os empresários açorianos desconheciam o concurso de ideias, correndo os Açores o risco de perder esta importante verba para alavancar a economia e as empresas regionais”, salvaguarda.

O deputado do PSD/Açores salienta a propósito que “20% da verba destinada aos Açores (117 milhões de euros) seria gerida diretamente pelo Governo da República”, concluiu.