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Os candidatos da AD/Aliança Democrática à Assembleia da República Francisco Pimentel e Emanuel Sousa defendem que “devem ser envidados todos os esforços para corrigir a injustiça criada pelo Governo da República na aplicação do fator de sustentabilidade a cerca de 400 ex-trabalhadores da Base das Lajes.

Após uma reunião com o representante sindical dos ex-trabalhadores, Francisco Pimentel e Emanuel Sousa, lembraram que “foi dado um tratamento discriminatório a todos aqueles ex-trabalhadores, que só pode ser corrigido com uma alteração à legislação que elimina o fator de sustentabilidade”.

“E só assim se vai garantir a reposição dos cortes nas pensões dos ex-trabalhadores da Base das Lajes que requereram a aposentação entre 2015 e 2018”, acrescentaram.

Desde dezembro de 1991 que o destacamento norte-americano na Base das Lajes tem sido alvo de sucessivas reestruturações promovidas pelos Estados Unidos da América (EUA), “com contínuas reduções de postos de trabalho diretos e indiretos, e o consequente impacto na dinâmica económica da Ilha Terceira e dos Açores”, frisaram os candidatos da AD/Aliança Democrática.

No início de 2015, o Governo dos EUA anunciou a intenção de reduzir o contingente militar estacionado na Base das Lajes para um mínimo de 165 elementos, na sequência de mais um processo de reestruturação daquela unidade militar.

“Essa redução efetuou-se no segundo semestre de 2015 e, para além do impacto económico e social muito negativo que causou no concelho da Praia da Vitória, na Terceira e nos Açores, implicou a reestruturação dos serviços prestados na unidade militar, tendo como consequência a redução de 500 postos de trabalho portugueses diretos”, recordaram.

“O fator de sustentabilidade foi aplicado apenas aos trabalhadores que se aposentaram entre 2015 e 2019, criando assim uma enorme injustiça entre trabalhadores, com muitos deles a verem cortados os valores das suas pensões”, concluíram Francisco Pimentel e Emanuel Sousa.